Eles estão por toda parte no Centro de Petrolina e continuam causando controvérsia. Os moradores em situação de rua são constantes alvos de reclamações e se constituem num desafio ao poder público. Isso porque os furtos e o consumo de drogas em plena luz do dia geralmente estão relacionados a – senão todos – uma parte deles.

Indignado com o que considera “silêncio” das autoridades competentes, um leitor deste Blog desabafou ao afirmar que a situação vem se tornando insustentável. Como exemplo ele cita locais históricos do Centro, como a Concha Acústica e a Praça Dom Malan, que se tornaram “albergues” a céu aberto para esses grupos.

“As pessoas defecam, urinam, dormem. O Centro virou uma Cracolândia crescendo a olhos vistos. Nós pagamos nosso IPTU, que é altíssimo, e não reclamo do valor do IPTU, mas estamos à mercê”, afirmou. Ainda segundo o leitor, essas pessoas insistem em abordar senhoras que frequentam a Catedral. Ele próprio, inclusive, foi obrigado a intervir em certa ocasião ao perceber que uma idosa seria provavelmente assaltada por uma mulher em situação de rua.

“Moro na Coronel Amorim, atrás da Concha Acústica, e à noite, quando vou entrar no prédio onde moro, eu boto farol alto no meu carro e tenho de ir até o (Colégio) Dom Bosco e voltar, antes de abrir o portão eletrônico, pra não ter nenhuma surpresa desagradável”, completou. A Prefeitura de Petrolina tem desenvolvido ações, tanto no campo social quanto na segurança pública, para tentar minimizar essa problemática.