Os riscos para os pacientes que são submetidos à transfusão de sangue não são poucos. Além de poder disseminar doenças como a hepatite C, uma em cada 100 mil bolsas de sangue pode estar contaminada com o vírus HIV. Foi o que revelou uma pesquisa divulgada pela Agência Estado feita em três hemocentros brasileiros pela Fundação Pró-Sangue.
Apesar de ser insuficiente para refletir a realidade dos hemocentros de todo o País, a pesquisa demonstra que “o sangue brasileiro é inseguro”, como afirma o presidente da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, Cármino Antônio de Souza. De acordo com ele, a ampliação da segurança da transfusão de sangue poderia ser feita coma adoção do teste NAT (sigla em inglês para teste de ácido nucleico).
Um teste que detecta a partícula viral, em vez dos anticorpos detectados pelos exames que são utilizados atualmente. O NAT permite a detecção precoce de vírus como o do HIV e permite que o resultado do exame seja muito mais rápido.



