Apesar da vigência do período de defeso destinado a garantir a reprodução dos peixes, também conhecido por Piracema (que vai até 29 de fevereiro), pescadores estão utilizando redes nas águas do rio São Francisco, em Juazeiro. Esse tipo de material, durante o defeso, é proibido pelo órgão responsável, o Ibama.
A denúncia partiu do comunitário Antonio Alves Cruz, residente no bairro Piranga, que chamou a atenção do órgão para o problema. Neste período, os pescadores recebem o seguro-pesca, no valor de um salário mínimo R$ 622, justamente para sobreviver enquanto ficam impedidos de exercer a atividade.
Antonio relata que o cari (foto) é uma das espécies mais ameaçadas, pois sobe o rio nesta época de águas barrentas para se reproduzir. A pesca indiscriminada do cari pode colocar em risco a sobrevivência da espécie.
Parabéns Antônio por sua preocupação com o meio-ambiente. Bem que o IBAMA poderia criar um superintendência em Petrolina para coibir essa prática tão danosa ao nosso Rio São Francisco que agoniza. Deveria proibir a pesca pelo menos por uns 5 anos para ver se o rio recupera a sua fauna ictiológica, pois praticamente os peixes estão à exaustão, prestes à extinção. A Caatinga também pede socorro. Valeu Carlos Brito pela publicação. Agora é com o IBAMA.
Concordo com voce Francesco e ainda acho que o que está faltando para nossa região são políticas de manejo. A fauna ictiologica de nosso rio precisa ser conservada.
Todo mundo sabe que o pessoal pesca durante a noite com redes, todo mundo, menos o Ibama. Que aliás, deve saber mas não faz nada!!!!!!!!!
Como estudante de Eng de Pesca , natural de Petrolina e apaixonado pelo Rio São Francisco, fico muito feliz em saber que pessoas como o Sr Antonio tem de certa forma preocupação por essa biota que é de fundamental importância para nosso rio, sendo esse o período de reprodução dessa espécie e que deve ser respeitado. Entao fica a dica para os orgãos ambientais tomarem as devidas providencias. Parabens Antonio.. Fico muito grato como Eng de Pesca e amante da minha profissao.
Quando o Cari e demais espécies de importância econômica rarearem, aí eu quero só ver…
Acabam com seu próprio meio de vida!
Não “estudô”, por isso que é “pescadô”. São tão burros que não sabem que a lei é em benefício deles e da preservação das espécies. Quando não existirem mais peixes eles irão pescar pedra.