Diante da atual polêmica envolvendo a instalação de uma usina nuclear em Itacuruba (PE), o secretário especial de Planejamento, Orçamento e Gestão Estratégica, Chico Lopes, enviou nota ao blog para esclarecimentos a respeito da matéria divulgada na tarde de hoje.

Leia o que diz o secretário:

“Estamos através deste e-mail esclarecendo alguns questões:

1. Que o município de Itacuruba vem permanentemente se preparado para receber um investimento do porte como o da Usina Nuclear. A exemplo disso foi a atração da espanhola Pesca Nova – 2ª. maior empresa de pescado do mundo. E a implantação do Projeto Impacton do Observatório Nacional;

2. Que vem implantado um “novo modelo de gestão”, desde do início de 2009, baseado nas principais experiências do setor público do Brasil, a exemplo de Minas Gerais e Espírito Santo (mais antigos e consolidados), e mesmo o modelo que vem sendo usado pelo Governo de Pernambuco. Esse modelo vem criado um ambiente de negócios favorável aos investimentos, que atenda desde do Empreendedor Individual, até os grandes investidores.

Entendemos que o texto publicado é revelador e começa a abrir um novo cenário para a Região de Itaparica. Insistimos, no entanto, que estamos atento sim para a mensurabilidade de um investimento dessa envergadura (10 bilhões).

Quanto às questões ambientais informamos, que na Reforma Administrativa, modificou-se a estrutura organizacional, e foi criada a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Lei datada de março de 2010 – antes do Governo do Estado anunciar a criação da Secretaria Estadual de Meio Ambiente). Dentro dessa secretaria, estão os departamentos de Licença, Controle e Fiscalização, Preservação do Bioma Caatinga e de Educação Ambiental.

Em relação aos impactos de uma possível implantação de uma Usina Nuclear na região achamos que essa deve ser uma discussão mais aprofundada entre técnicos do setor e a população em diversas audiências públicas e terão seu tempo certo. No entanto já estamos nos preparando e instrumentalizando a gestão para recepcionar os investimentos que possam dinamizar a economia sertaneja”.