Paulo Bomfim diz que acusação de crime de responsabilidade é “fake news” e afirma que deputado “perdeu a noção do ridículo”

por Carlos Britto // 04 de julho de 2018 às 14:30

Paulo Bomfim. (Foto: Blog do Carlos Britto)

A Prefeitura de Juazeiro (BA) enviou nota rebatendo a denúncia feita pelo deputado federal José Carlos Aleluia (DEM) sobre um suposto crime de responsabilidade que o prefeito Paulo Bomfim (PCdoB) teria cometido. Conforme este Blog mostrou mais cedo, o parlamentar apresentou nesta terça-feira (3) uma ação popular no Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) e representação aos Ministérios Públicos Federal (MPF) e Estadual (MPBA) denunciando que Bomfim teria “dissimulado” a doação de um patrimônio público da cidade avaliado em R$ 1,2 milhão como forma de diminuir suposto rombo iniciado ainda na gestão do ex-prefeito Isaac Carvalho (PCdoB) junto ao Instituto de Previdência dos Servidores Juazeiro (IPJ).

Na nota, a Prefeitura diz que a denúncia é mais uma “fake news”. Porém, desta vez, ele “perdeu completamente a noção do ridículo e resolveu perseguir os servidores públicos municipais ativos e aposentados”, destacou. De acordo com a prefeitura, Aleluia nunca teve votos em Juazeiro e agora “não quer a construção da sede própria do IPJ”. A nota sugere que ele “só quer aparecer”, mas poderia fazer isso de outra forma: “destinando recursos para a cidade, onde jamais colocou um real de investimentos.

Acompanhem a nota, na íntegra:

Sem votos e sem jamais ter trabalhado por Juazeiro, o deputado José Carlos Aleluia tem ultimamente tentado criar polêmicas com o prefeito Paulo Bomfim, numa busca desesperada por holofotes.

Na falta do que fazer, Aleluia aderiu à onda das Fake News. Desta vez, porém, perdeu completamente a noção do ridículo e resolveu perseguir os servidores públicos municipais ativos e aposentados. Ele não quer a construção da sede própria do IPJ.

O ato de doação da área que abrigará a sede do Instituto de Previdência de Juazeiro é completamente legal, tendo sido aprovado na Câmara de Vereadores. Um ente público, a Prefeitura Municipal de Juazeiro, fez o repasse do espaço que abriga um prédio sem utilização para que o IPJ, que hoje funciona em um local alugado, construa a sua sede própria.

Acostumado a escândalos envolvendo seu nome, Aleluia frequentou os relatórios da CPI dos Anões do Orçamento em 1993. O DEM, naquela época, chamava-se PFL. Mudou o nome, mas a essência continuou a mesma.

À época, ele foi denunciado por José Carlos Alves dos Santos (funcionário do Congresso, e pivô do escândalo) como um dos deputados a desviar recursos do Orçamento. Nas deleções da Odebrecht, Aleluia também é acusado de receber caixa 2.

O aliado de Michel Temer jamais fez nada por Juazeiro, e poderia tentar aparecer de outra forma. Uma sugestão seria destinar recursos para a cidade, onde jamais colocou um real de investimentos.

Ascom/PMJ

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