Osvaldo Coelho (DEM) enviou um ofício ao Ministro da Educação, Cid Gomes (PROS), solicitando o fim do Exame Nacional do Ensino Médico (Enem) como instrumento para ingresso dos estudantes na Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf).
Segundo Osvaldo, o ensino no semiárido merece um tratamento diferenciado. “A Univasf foi criada para servir os habitantes do Vale. Hoje, as vagas são ocupadas pelos estudantes do Centro Sul. No curso de medicina, por exemplo, quase 100% das vagas são ocupadas por estudantes do sudeste. O que ocorre na Univasf é errado”, frizou.
Osvaldo ainda coloca que é preciso uma intervenção reparadora do Ministério da Educação que possa mudar essa realidade. Outro aspecto do oficio enviado ao ministro chama atenção, o apelo que Coelho faz para o financiamento dos estudantes de baixa renda entrarem na universidade e no sistema IF Sertão-PE, com garantia de moradia, transporte e material escolar.
A íntegra do ofício enviado pelo Deputado Osvaldo Coelho ao Ministro da Educação pode ser conferido acessando aqui.
Concordo com o Sr Geraldo.. Mas qual a chance do Enem ser retirado como forma de ingresso na Univasf? Eu espero que ele consiga, serei eternamente grata.
Sabe quando ele vai conseguir? Nunca. Esse ofício não tem efeito nenhum. Que o Enem continue e melhore mais ainda.
Por que sr. Oswaldo? O sr. deveria era solicitar mais recursos para que o ensino no semiárido fique em pé de igualdade com o sul e sudeste, muito mais lógico não?
Assim a Univasf teria muito mais estudantes de nossa região.
Com o tempo as pessoas tem que entender que o tempo delas passou. Se a pessoa não enxerga isso, é função de pessoas de bom senso fazê-lo. É inegável que o Osvaldo Coelho foi relevante para a política no Vale do São Francisco, mas atualmente o que ele fala não tem muito nexo. Então para preservar a sua memória, seria melhor poupá-lo de constrangimentos preservando-o de se expor ao ridículo dessa maneira.
Visão bairrista, típica da política conservadora do Sr. Osvaldo Coelho. Interessante eu soube que uma neta dele está no exterior pelo programa Brasil Sem Fronteiras. É isso ai deputado, se nós podemos acessar oportunidades de estudo em outros estados e países, o contrário também deve acontecer. Não existe porteiras para o conhecimento.
Decepcionada com essas declarações do Sr. Osvaldo Coelho,melhor preservar a sua memoria sem dar esses vexames.
A Univasf tem recursos federais, portanto sustentada por todos os brasileiros e a todos eles deve servir. O que deve acontecer ´´e uma melhora no ensino básico da região, assim os petrolinenses podem concorrer em pé de igualdade. Inoportuna a declaração do Dr. Osvaldo. Ademais, nem mesmo a Facape, que é municipal (na prática privada, com suas mensalidades absurdas), pode impedir a entrada de estudantes de outras regiões. O acesso ao ensino é direito de todos.
Concordo com Osvaldo Coelho, o percentual de médicos formados na UNIVASF que residem e laboram em Petrolina – mínima – só atesta que ele tem razão, que estamos formando profissionais para melhorar a saúde sulista. Bairrismo? Não, realidade.
Não sou de bajular ninguém, mas se teve politico que trabalhou pra o desenvolvimento da região foi Osvaldo Coelho,se Petrolina é essa potência hoje é porque teve pessoas como ele que trabalhou muito por isso, ao contrario dessa nova geração que não faz nada.
Sabem porque os alunos saem da UNIVASF e vão trabalhar em outras localidades? Simples. Porque não há oportunidades na região. O que alunos de ciências farmacêuticas, engenharia da computação, engenharia de produção, elétrica e mecânica vão fazer aqui? Trabalhar na agricultura? Pode até haver espaço para alguns destes profissionais, mas, com certeza, não há para todos. Sou de fora e moro aqui há 6 anos. Já ouvi falar do trabalho do Sr. Osvaldo quando a UNIVASF se instalou por aqui. Louvável e digno de parabéns. Mas não podemos perder a oportunidade de reter essa mão-de-obra. Precisamos de mais oportunidades e atrativos para que outras empresas se instalem na região. Trabalhe mais nesse sentido e reclame menos.
Se é para ter esse visão bairrista, então os estudantes petrolinenses nem deveriam ir a outros lugares “tirar” a vaga de quem já é daquela região.