As contas de 2006, do ex-prefeito Misael Aguilar (PMDB), e de 2009, do atual prefeito Isaac Carvalho (PCdoB) foram rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) da Bahia. Mas não chegaram a ser votadas na Câmara de Juazeiro, graças a liminares na Justiça que impedem a avaliação dos vereadores.
No caso de Misael, se a liminar for derrubada, a tendência é que os vereadores modifiquem o parecer do TCM, a exemplo do que aconteceu com as contas de 2008, que foram aprovadas pelo Legislativo. Já a situação do prefeito Isaac é bem complicada, pois a oposição é maioria na Casa Aprígio Duarte Filho e dificilmente ele conseguiria 9 votos ou dois terços dos parlamentares para modificar o parecer do Tribunal.
Nesse cenário, a torcida de Isaac é que suas contas de 2009 não retornem à Câmara de Juazeiro antes das eleições. Depois de 07 de outubro, a depender do resultado das urnas, seja ele qual for, a situação deve ser diferente. Caso saia vitorioso, talvez tenha força o suficiente para modificar as posições partidárias no Legislativo.
Se for derrotado, a rejeição das suas contas não fará muita diferença, a não ser que tenha futuras pretensões políticas e não queira ser alcançado pela “Lei da Ficha Limpa”, que torna políticos com contas rejeitadas inelegíveis por 8 anos.
