Oposição e situação em mais um round na Casa Plínio Amorim

por Carlos Britto // 16 de setembro de 2010 às 07:00

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O líder do Governo Lóssio na Casa Plínio Amorim, vereador Dr. Pérsio Antunes (PMDB), rechaçou com veemência, na sessão ordinária de ontem (15), as acusações levantadas pela líder de oposição, Anatélia Porto (PSL) sobre a questão da saúde pública em Petrolina.

Além de mostrar números sobre atendimentos nas unidades médicas do município, que segundo ele avançaram, o vereador também apresentou fotos sobre o estado em que o prefeito Júlio Lóssio (PMDB) encontrou os postos de saúde, comparando com o estado em que estão hoje. Mas um dos pontos que mais indignou o governista foi o fato de Anatélia ter citado a médica Fernanda Barros com três vínculos empregatícios no município.

Segundo Dr.Pérsio, que apresentou o Imposto de Renda da médica durante a sessão, Fernanda trabalhou por três meses pela prefeitura como auditora reguladora da Secretaria de Saúde e declarou R$ 18 mil, “porque ela tinha contrato de prestação de serviço”, justificou o governista. Ele ainda informou que foi feito um aditivo no salário da profissional para R$ 8 mil, o mesmo que os PSFs pagam hoje aos médicos, porque Fernanda iria cumprir 40 horas semanais, ao invés de 30, já que ocuparia uma outra função em substituição a uma colega que foi trabalhar em Juazeiro. E nada mais do que isso.

O vereador informou também que o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) tem a relação dos profissionais que assumem uma função em órgão público e privado e, no caso de Fernanda, a Secretaria de Saúde tinha a informação de que a médica havia se afastado de uma clínica particular (com outros três sócios) para trabalhar pelo município.

“Era só ela (Anatélia) ir até a Secretaria e pedir informações”, desabafou o vereador, lembrando que essa não foi a primeira vez que a líder de oposição levantou falsas acusações. “Ela fez uma denúncia vazia de que os Perón e os Valgueiro, de Afrânio, estavam se apoderando do poder (na prefeitura) através do nepotismo, mas isso depois não se comprovou”, concluiu Pérsio. Anatélia, que tinha outros compromissos agendados, deixou a sessão antes do colega governista proferir seu discurso.

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