A operação de combate à corrupção, que acontece simultaneamente em 12 estados brasileiros nesta terça-feira (9), teve cinco mandados de busca e apreensão cumpridos na Bahia, nas cidades de Salvador e Serrinha – a 173 km da capital – por suspeitas de superfaturamento de shows musicais. De acordo com o Ministério Público Estadual (MPBA), as apreensões foram feitas em diferentes escritórios de bandas baianas nas duas cidades, além de empresas e prefeituras do interior do Rio Grande do Norte.
Entre o material apreendido há computadores e documentos, principalmente contratos entre as empresas e prefeituras do interior do Rio Grande do Norte e também dessas empresas com particulares. “Essa apreensão é justamente para verificar se há ou não um superfaturamento no contrato feito por essas prefeituras com estas bandas. Mas há indícios de que o valor cobrado era muito maior”, disse o promotor Ariomar Figueiredo.
O promotor não revelou quais os escritórios que são alvo de investigação e nem as bandas baianas que teriam feito os shows a fim de não prejudicar as investigações.
“São várias empresas, e cada uma administra duas ou até cinco bandas. Queremos saber também quanto essas bandas cobraram para particulares na mesma época para comparar com o preço cobrado para as prefeituras”, complementou o promotor. Segundo Figueiredo, a suspeita é de que as bandas recebiam o valor dos shows, mas as prefeituras e os intermediários ficavam com o excedente do superfaturamento.
Ainda de acordo com o promotor do MPBA, os shows teriam ocorrido nos dois últimos anos. “Aqui na Bahia não há mandado de prisão. Só de busca e apreensão. A gente deve levar pelo menos uns 60 dias para avaliar o material apreendido”, disse.
Operação Nacional em 12 estados
A operação conjunta entre Ministério Público, Polícia Federal e Ministério Público Federal cumpre mandados de busca e apreensão e de prisão em 12 estados. O objetivo da ação, batizada de “Operação Nacional contra a Corrupção”, é desarticular uma organização criminosa suspeita de desviar recursos públicos federais e estaduais por meio de fraudes em licitações.
Em Rondônia, o ex-prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho (PT), afastado do cargo por suspeita de corrupção em novembro do ano passado, foi preso às 6h desta terça-feira (9).
Ao todo, foram mobilizados 144 promotores de Justiça e 1.200 policiais federais, rodoviários, civis, militares, servidores de Tribunais de Contas, Controladoria-Geral da União, Receitas Federal e Estaduais.
A previsão é de que sejam cumpridos 86 mandados de prisão, 311 mandados de busca e apreensão, 65 mandados de bloqueio de bens, e 20 mandados de afastamento das funções públicas, expedidos pela Justiça Estadual da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rondônia e São Paulo. Com informações e foto do portal UOL.



Se isso chegar em Petrolina eu tenho é pena. O que tem de gente sem dormir aqui em Petrolina. Rsrsrsrsrs
Se aquela empresinha de Campo Formoso for investigada, certamente vai aparecer os minlhões que foram gastos no SÃO JOÃO de Petrolina enquanto o povo morria de sede.
Como diz o nosso Hino Nacional: “se gritar pela ladrão não fica um, meu irmão…”
Que nada companheiro, o pessoal que você fala de Petrolina está dormindo é bem,em colchão caro,split,e casa com piscina,e com o nosso dinheiro….quem tá sem dormir é a população pobre,em bairro cheio de mosquito e sem infra-estrutura,que deveria ter vindo,mas foi desviada por um número ínfimo de traças,mas que fazem um estrago imenso nos cofres públicos,e ficam impunes.Ninguém investiga,ninguém vê…todo mundo ganhaa camarote pra ir pro São Joaõ,e fica tudo certo…a justiça é cega mesmo!