Obama e ex-presidente Bush prestam homenagens a vítimas do maior atentado terrorista da história

por Carlos Britto // 11 de setembro de 2011 às 17:19

O presidente norte-americano, Barack Obama, e o seu antecessor, George W. Bush, deixaram de lado as disputas políticas e participaram juntos, nesta terça-feira (11), das homenagens às 2.983 pessoas que morreram nos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001. No aniversário de dez anos do maior ataque já realizado contra os Estados Unidos, Nova York realizou uma cerimônia para relembrar a data e as vítimas do terrorismo.

A cerimônia começou às 8h35 no horário local (9h35 de Brasília). Foi a primeira vez que este tipo de homenagem ocorreu no ‘Marco Zero’, local onde ficavam as torres gêmeas e, agora, foi construído um memorial às vítimas do 11/9 que abrirá a partir de amanhã para o público em geral (neste domingo, apenas familiares tiveram acesso).

Ao chegar, Obama e Bush, acompanhados de suas mulheres, se detiveram diante das fontes construídas no local exato onde ficavam as torres destruídas. Depois dirigiram-se ao local onde estavam as famílias das vítimas e as autoridades locais, entre elas o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, para saudá-los pessoalmente. Pouco depois, às 8h46, Nova York observou o primeiro minuto de silêncio para marcar o momento exato quando, há 10 anos, o primeiro dos dois aviões sequestrados atingiu uma das torres do World Trade Center, começando os ataques do 11 de Setembro.

As homenagens marcaram ainda os momentos dos choques dos outros três aviões e a queda de cada uma das torres. Às 10h28 (locais), foi feito o sexto e último momento de silêncio, marcando o desabamento do prédio norte do WTC. Logo em seguida à abertura das homenagens, foi iniciada a leitura, por familiares, do nome das vítimas dos atentados, um a um. Esse foi um dos momentos-chave das homenagens. Sinos soaram em toda a cidade.

Ao longo da cerimônia, apresentações musicais intercalaram o silêncio e a leitura de nomes de vítimas. O violoncelista Yo-Yo Ma foi o primeiro a se apresentar. Em seguida, James Taylor e Paul Simon cantaram.

Pentágono

Centenas de pessoas, lideradas pelo vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o secretário de Defesa, Leon Panetta, fizeram neste domingo um minuto de silêncio no Pentágono em homenagem aos mortos naquele local nos atentados de 11 de setembro de 2001.

Ao todo, 184 pessoas morreram quando o voo AA77, o terceiro sequestrado pelos terroristas da al-Qaeda, colidiu contra um dos setores do prédio do Departamento de Defesa às 9h37 no horário local (10h37 de Brasília)

Pensilvânia

Centenas de pessoas se reuniram neste domingo em Shanksville, no estado americano da Pensilvânia, para prestar um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do voo 93 da companhia United Airlines, que foi sequestrado por membros da rede al-Qaeda e caiu na cidade no dia 11 de setembro de 2001, matando todas as 44 pessoas a bordo, entre elas os quatro sequestradores.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, depositou flores no local onde aconteceu a queda do avião, em Shanksville. O voo 93 foi o único que não chegou ao destino traçado pelos terroristas – neste caso o Capitólio, em Washington. Os passageiros, que sabiam o que havia ocorrido minutos antes em Nova York por terem conversado com familiares por telefone, entraram na cabine do piloto, onde estavam os terroristas, e sacrificaram as próprias vidas para evitar um desastre maior. (informações do G1/fotos: Reuters)

Obama e ex-presidente Bush prestam homenagens a vítimas do maior atentado terrorista da história

  1. Naja disse:

    Que eu saiba os dois maiores atentados terroristas da história foram os lançamentos das bombas nucleares em Hiroshima e Nagasaki realizadas pelos americanos.

    1. Dreda disse:

      Matou muita mais gente. A diferença é que naquela ocasião americanos e japoneses estavam em Guerra, iniciada pelos próprios japoneses com um ataque surpresa a Pearl Harbor. Se você conversar com um americano, irá ouvir que a morte dos japoneses serviu para poupar a vida dos soldados americanos, já que depois das bombas o Japão se rendeu.

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