A 20ª edição do Festival Edésio Santos da Canção (FESC) consagrou na noite do último sábado (2), no Centro de Cultura João Gilberto, a música “O Brasil dos Invisíveis”, grande vencedora deste ano – além de “Cada Um” e “Quintal”, respectivamente segunda e terceiras colocadas. O Prefeito Paulo Bomfim prestigiou o evento, que contou ainda com a presença dos deputados Crisóstomo Lima (Zó) e Roberto Carlos, além de vereadores, secretários municipais e um público de cerca de 2 mil pessoas.
Esse ano o FESC, além de homenagear os 80 anos do poeta Luiz Galvão, homenageou também pessoas que tiveram influência na cena musical de Juazeiro, dando seus nomes aos troféus. o 1º lugar ficou com o Troféu Luiz Galvão – 80 Anos de Poesia e Música; o 2º lugar levou o Troféu Moanilton Mesquita Lopes, e 3º lugar o Troféu Sargento Bispo; a Melhor Música Local foi premiada com o Troféu Antônio Carlos Tatau. Já o Melhor Intérprete levou o Troféu Toinho de Zé Maguin, enquanto o do Júri Popular ficou com o Troféu Hilton Bolão.
Para o músico, sociólogo e antropólogo Paulo Soares, a realização do festival é uma forma de manter viva a essência musical da cidade. “Há o fortalecimento dessa cultura e isso é muito importante. Além disso, faz com que haja uma interação social, as pessoas se encontram, conhecem outros sons, outros estilos musicais. E o poder público tem mesmo obrigação de fomentar esse tipo de política pública, que oportuniza momentos como o do Festival Edésio Santos da Canção”, disse.
A premiação de R$ 10 mil ficou com o vencedor, R$ 8 mil com o segundo e R$ 6 mil com o terceiro; o Melhor intérprete levou R$ 3 mil, a Melhor Música Local ficou com R$ 4 mil e a escolha do Júri Popular levou R$ 1 mil. “Foi uma festa muito bonita e com participação efetiva do público, o que é mais importante. O Edésio Santos tem vida longa e Juazeiro merece que ele seja realizado, pois está ligado diretamente ao que a cidade respira: música, alegria, cultura. A organização está de parabéns, assim como todos os músicos que participaram”, analisou o prefeito.
A classificação foi a seguinte:
1º lugar – “O Brasil dos Invisíveis”, de Zebeto Correa;
2º lugar – “Cada um”, de Manuca Almeida e Alexandre Leão;
3º lugar – “Quintal”, de Moésio Belfort/Eneida Trindade;
Melhor música local – “Perfume do passado”, de João Gilberto e Mariano;
Melhor Intérprete – Andreza Santos;
Júri Popular – “Juazeiranidade”, de Fatel.
(Fonte/fotos: Ascom PMJ)
