Um novo pedido de informações por parte da oposição junto ao Executivo Municipal terminou, mais uma vez, gerando mal-estar na Câmara de Vereadores de Petrolina durante a sessão plenária de ontem (2). O Requerimento nº 706/25, de autoria do líder da bancada, Professor Gilmar Santos (PT), solicitava detalhes de um contrato firmado pela Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEDUCE) com a empresa Linus Ltda, responsável pelo armazenamento de materiais, suprimentos, equipamentos e gêneros alimentícios da rede municipal de ensino.
O clima pesou quando o presidente da Mesa Diretora, vereador Osório Siqueira (Republicanos), disse que o requerimento seria votado à parte – o que, segundo a oposição, contraria o Regimento Interno da Casa Plínio Amorim. Osório justificou que foi informado pela base governista de que o requerimento do Professor Gilmar seria votado dessa forma.
Aborrecido, Ronaldo Silva explicou que só não pediu destaque porque a Mesa não informou que havia esse pedido dos governistas. Professor Gilmar lamentou que esse detalhe não tenha sido comunicado de forma pública.
O líder do Governo, Diogo Hoffmann (UB), até tentou explicar que o pedido de destaque só poderia acontecer antes da votação ser iniciada, o que não ocorreu. Ele também tentou minimizar a situação, ao explicar que não seria o caso de o requerimento ser votado à parte, e sim ser considerado como voto contrário. Foi o que aconteceu. O pedido do Professor Gilmar recebeu 11 votos contra e 3 favoráveis – o do autor do requerimento, o de Ronaldo Silva e o de Dhiego Serra (PL).


