A água acumulada no reator 2 da usina nuclear de Fukushima Daiichi, no leste do Japão, já apresenta um nível de radiação 10 milhões de vezes maior do que o normal, segundo informou a Agência de Segurança Nuclear do país. O problema fez com que equipes de emergência que lutavam para bombear a água contaminada fossem retiradas do local em que trabalhavam, neste domingo. Não ficou claro, no entanto, por quanto tempo os trabalhadores ficaram expostos ao alto nível de radioatividade da água ou por quanto tempo a radiação tem estado alta na usina, que fica a 220 quilômetros ao nordeste de Tóquio.
As fontes oficiais dizem que ainda não se sabe de onde está vindo a água contaminada, e que o problema pode ter se estendido aos quatro reatores avariados da usina. Mas, apesar da descoberta dos altos níveis de radiação na água — e da evacuação das equipes de trabalho no reator 1 —, o porta-voz do governo, Yukio Edano, afirmou que a situação está parcialmente estabilizada. “Nós tomamos providências para que a situação não ficasse pior“, disse ele. “Vamos continuar trabalhando para reparar os danos“.


