O Ministério Público Federal (MPF) em Serra Talhada, no Sertão do Pajeú, vem acompanhando o processo de tombamento, por parte do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), do Parque Aza Branca em Exu (Escrito com “Z” mesmo), no Sertão do Araripe.

O espaço foi criado pelo saudoso Rei do Baião Luiz Gonzaga para homenagear os ritmos nordestinos. Atualmente é um dos locais que preserva o legado de Gonzagão, que completaria 100 anos no último dia 13 de dezembro, se estivesse vivo.

A situação do patrimônio histórico deixado por Luiz Gonzaga em Exu é objeto de inquérito civil público instaurado pelo MPF em 2008. No ano passado, diante de pedido de informações do MPF, a Fundarpe comunicou que o Parque Aza Branca e a antiga casa de Januário (pai de Luiz Gonzaga), na Vila da Fazenda Araripe, compõem o tombamento dos ambientes de origem e memória de Luiz Gonzaga, homologado por decreto estadual.

De acordo com a assessoria do MPF, em julho deste ano a Fundarpe enviou o cronograma de recuperação do parque. A responsável por monitorar o processo é a procuradora da República, Sílvia Regina Pontes Lopes. A propriedade, comprada pelo próprio Gonzagão, com cerca de 15 mil metros quadrados, conta com museu, palcos para apresentações artísticas, pousadas, além do mausoléu do sanfoneiro. (Foto/reprodução)