Mantendo-se esperançoso em não ter de deixar a casa que construiu com o suor do seu trabalho, o porteiro Nelson Ned (foto), morador do bairro São Jorge ameaçado por uma ação de despejo, disse ter cumprido todas as determinações da justiça.
Ele contou à reportagem que na segunda intimação que recebeu para tentar um acordo com o dono do terreno onde o São Jorge foi ocupado, informou não ter condições de aceitar a proposta.
Segundo informações apuradas pelo Blog, o valor solicitado é de R$ 15 mil. “Eu expliquei que não tinha condições de pagar”, lembrou o comunitário, justificando não ter procurado a prefeitura para resolver seu problema porque havia um acordo feito pelo município nesse sentido, no ano passado.
Outros moradores ratificam as palavras do porteiro. Segundo Everaldo Barros, que há 15 anos está no bairro, “aqueles que se dizem proprietários do terreno” pedem valores acima do que as casas realmente valem. Ele aproveitou para criticar o fato de, somente agora, depois do São Jorge ser povoado, é que apareceram os donos. “Por que não tiveram o cuidado de cercar a área?”, indagou.




O morador está certo, pois isso configura especulação. Agora, ele tb não é santo, pois sabia que estava invadindo um terreno particular, inclusive, cometendo crime. Acredito que 7 mil reais para o dono do terreno já está bom demais.
Que diferença faz a invasão de uma propriedade deste tipo e a apropriação indébita de recursos públicos financeiros por muitos político poderosos, banqueiros corruptos e corruptores, juizes de tribunais propineiros, govenadores, prefeitos e outros quadrupedes erectus, que vivem roubando e se locupletando do bem público como se fosse seu?
As exceções existem, mas a malandragem se torna cada vez mais sitêmica em país como o nosso.
Somente Jesus nos salvará!
Pelo amor de Deus, não confundam jesus Cristo com outro Jesus que pretende se candidatar a Prefeito de Juazeiro.
Desculpem a minha ignorancia…
15 anos, já não é tempo pra ser uso capião ?
Não saia!
O direito à moradia é reconhecido juridicamente como um direito humano fundamental pelos tratados internacionais de direitos humanos do qual o Estado Brasileiro é signatário e legalmente obrigado, com base no artigo 6º da Constituição Brasileira.
De acordo com a legislação nacional e internacional o despejo forçado significa frontal violação ao direito à moradia, sendo por esta razão a última solução possível para a resolução de conflitos possessórios.
Segundo a Convenção Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (ONU), ao qual o Brasil é membro, a prática de despejo forçado, por ser medida de caráter excepcional, para ser considerada legal, exige ampla garantia da integridade física, psicológica e material dos ocupantes de casas e terras além de dever ser planejada para controlar severamente as circunstâncias sob as quais despejos possam ser praticados.
Pedro Paulo de Lavor
Geógrafo-Educador
As diretrizes gerais da política urbana no artigo 9º diz que:
Aquele que possuir como sua área ou edificação urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
Então, TODOS DOS BAIRROS AFETADDOS!
Lutem por direitos que são seus e que NÃO estão sendo considerados pelo juíz Josafá Moreira, e pelo funcionário Júlio Lóssio, prefeito da nossa cidade!
NÃO PAGUEM NADA!!!
Pedro Paulo de Lavor
Geógrafo-Educador.
DESCONSTRUIDOR DE DISCURSO, vc esta muito por fora, pois ninguem invadiu nada lá, foi tudo comprado, se existia dono porque ele não mandou derrubar a primeira casa quando foi construida, e quem é voce para estipular preço, o que vc vai ganhar com isto, cai fora voce não sabe de nada, lá todos são trabalhadores, e cade os politicos é mais vai aparecer muitos pois no proximo ano tem eleição. .
Se ele realmente fosse o dono do terreno não havia aparecido os verdadeiros proprietários da área, ele provavelmente não dispõem de escritura e se a tivesse teria direito garantido ao lote.
quem não registra não é dono.
Não entendo porque o despejo é dirigido só a esse cidadão, cidadão esse em que alguns cometarios o colocam como invasor, ocupador, atravesador do direito dos outros, porém vejo como a unica forma e saida para um ser humano conseguir seu teto ou um barraco de restos de obra ou papelão. Só que esse povo que aponta o dedo esquece que esse homen foi marginalizado pela REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, não deu educação e se quer apoio ou lastro financeiro para comprar um teto para ele e sua familia, por outro lado PETROLINA, se tornou ultimamente a cidade da maior espelução imobiliaria, ão ponto de um terreno ser mais caro do que a casa. Os programas habitacionais geridos pela CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, so andam os do minha casa minha vida, pago, o PSH, OPERAÇÕES COLETIVA, como é para o pobre paupérrimo, estão todos parados em PETROLINA, a prefeitura ném ai e a caixa fica distante e repassa a culpa para os municipios. Nelson, meu irmão, não desista, sei que você talvez não tenha conhecimento desse cométario e não dizendo que você não internet em casa, é porque em PETROLINA até as empresas de telefonia especulam, nós pagamos pelo serviço e não conseguimos usar. Viva a tim e a oi, recebem mas não prestam o serviço.