O deputado estadual Misael Neto (DEM) rebateu as acusações do comunitário e ex-candidato David Lima, que entrou com uma ação contra o parlamentar junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por abuso de poder econômico e compra de votos nas eleições de 2006.
Segundo Misael Neto, foi ele que solicitou a presença da Polícia Federal nas investigações “para dar veracidade às provas”, ao contrário do que dissera Davi.
O parlamentar baiano vai mais longe. Afirma que David‘Laranjinha’, como ironicamente o chama, descarta que tenha sido o Comitê contra Corrupção Eleitoral que tenha dado sustentação às denúncias. “Isso não existe. Ele criou o Comitê para aparecer e fazer política. O Comitê é apenas para ele ter um título na imprensa, é uma escada porque ele é tudo lá, sem Conselho nem cargos”, disparou.
Para Misael Neto, as acusações levantadas por Davi são insuficientes, pois não denotam abuso de poder ou compra de votos, a exemplo de camisas que não trazem slogan, número ou nome – apenas cores. Quanto ao suposto patrocínio a uma festa conhecida em Juazeiro, o parlamentar justificou que o evento acontece há mais de dez anos e ele não o patrocinou nem participou. “Sou apenas amigo dos organizadores, e só”, garantiu.
Em relação a inauguraçãlo da Lagoa do Calu, o deputado informou não ter subido ao palanque, embora não tivesse problema alguma porque não era candidato majoritário, e sim proporcional. Ele justifica inclusive que um representante do TRE no Ministério Público optou pelo arquivamento do processo diante da inconsistência das provas.
Ele alega que o processo foi reaberto, para sua surpresa, porque a relatora responsável, Dra. Cíntia, baseou-se em depoimentos de testemunhas ilegítimas e que estavam em suspeição, a exemplo do presidente da Câmara de Vereadores, Crisóstomo Lima ‘Zó’, a coordenadora do PT, Célia Regina e um acusado por tráfico de drogas. “Mesmo com tudo isso acredito na justiça, embora deixe claro que estão querendo tomar meu mandato de puro assalto”, desabafou o parlamentar.



Julgamentos são feitos na Justiça, não na Imprensa ou na rua !!!!
Davi Lima Nunca teve voto pra se eleger nem para presidente das associações que ele mesmo criava, agora me vem dizendo que foi Misael neto que o prejudicou, se enxerga Davi, ninguém gosta de voce, vai procurar tua turma. É cada uma neste Juazeiro. Davi é bom pra fazer tumulto.
Politicos fracos e despreparados, quem deve julgar é o povo, pois essa Justiça da Bahia, mue deus do céu, que vergonha.
Julgamentos são feitos na RUA sim, pela população, se não fosse assim não estavámos sob regime Democrático. A Justiça serve para dar embasamento juridicos as questões que vem da RUA, embasamentos meramente formais, documentais de acordo aos códigos da Lei. E punitivos (que não vem ao caso da Justiça brasileira que não pune rico com advogado, somente pobre).
Agora, o uso do poder econômico (e de todo poder econômico) pela familia do Sr. Misael é notório a olhos vistos nas RUAS. Toda a populaçao de Juazeiro percebe os altos gastos e os abusos nos pleitos eleitorais. Somente a Justiça nunca vê.