Aproveitando a passagem pela região, onde prestigiou na última quarta (27) em Juazeiro a abertura da 22ª Fenagri, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, também cumpriu outras pautas da sua apertada agenda. Num desses compromissos ele autorizou o início das obras de esgotamento sanitário dos municípios de Araripina e Ouricuri, no sertão de Pernambuco.
Os dois contratos, no valor de R$ 60,2 milhões, foram assinados na 3ª Superintendência Regional da Codevasf, em Petrolina, pelo presidente interino do órgão, Clementino de Souza Coelho (irmão do ministro).
Também estavam presentes na ocasião o diretor da Área de Revitalização, Guilherme Almeida, o superintendente Luís Eduardo Frota e representantes da Flamac e Imobiliária Rocha, vencedoras da licitação – Além do ministro de Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, dos prefeitos Lula Sampaio (Araripina) e Ricardo Ramos (Ouricuri), entre outras lideranças.
O próximo passo será a instalação dos canteiros de obra, o que deve ser feito no começo de agosto. As empreiteiras terão 37 meses para concluir o saneamento das duas maiores cidades do Araripe pernambucano. Juntas, Araripina e Ouricuri, agregam 141 mil habitantes, dos quais 80 mil estão no perímetro urbano que será saneado pela Codevasf. A expectativa é que sejam criados, em média, 600 postos de trabalho.
O saneamento básico de Araripina e Ouricuri é uma ação do Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco executada diretamente pela Codevasf e financiada pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Segundo Fernando, com o tratamento dos efluentes domésticos, as duas cidades deixarão de lançar 9 milhões de litros de esgoto bruto por dia no Rio Brígida, afluente do Velho Chico que banha as duas cidades do Araripe. (com informações CM Codevasf/foto: Paulo Elias/divulgação)




E O SANEAMENTO DE CABROBO. HÁ MAIS DE 4 ANOS PARADA.
O QUE ACONTECEU, MINISTRO?
Diga-me que escândalos te interessam e te direi quem és.
Que silêncio é esse que encobre as sucessivas maracutaias envolvendo a CBF? Por que alguns veículos de comunicação preferem ignorar determinadas denúncias, por mais graves que sejam?
O Ministério Público quer que o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, devolva R$ 9 milhões aos cofres do governo do Distrito Federal. Uma cacetada. Segundo as investigações, foi esse o valor desviado em uma fraude grotesca envolvendo um amistoso da seleção brasileira contra Portugal, em 2008.
Todos os ingredientes que embrulham o estômago de pessoas honestas estão nessa operação financeira: laranjas, improbidade administrativa, ostentação de riqueza, escárnio com a Justiça, e a crença na impunidade.
O próprio Ministério Público do Distrito Federal classificou o caso como “aberração”. São indícios pesados, provas documentais, um prato cheio para quem quer contribuir para a limpeza ética deste país.
Esse é o papel do jornalismo. Mas certos escândalos não despertam o interesse de determinados veículos. Aí cabe a pergunta: por quê?
Um caso chama a atenção. Há duas semanas, quando o Jornal da Record veiculou outras denúncias sobre o “jogo sujo” de Ricardo Teixeira, somente o jornalista Juca Kfouri, um dos mais sérios do país, indignou-se e publicou o escândalo em seu blog. O portal UOL, do Grupo Folha, ao qual pertence o blog do Juca, deu destaque à notícia de absoluto interesse público. Agora, estranhamente, o UOL deixou o assunto prá lá.
Outros veículos matam o problema na raiz. Fingem-se de cegos, surdos e mudos, todo o tempo. Fingem até acreditar que isenção fiscal não é dinheiro público.
E existe até a turma dos descarados. Tem jornal, de ligações umbilicais com a CBF, que lança mão da estratégia mais rasteira do submundo do jornalismo para defender a sem-vergonhice: publica carta de “leitor” com ataques a quem critica o derramamento de grana do povo nos esquemas de 2014.
Se contra Ricardo Teixeira sobram provas, contra a ala podre da imprensa restam somente suposições, algumas impublicáveis. A menos ofensiva é que ela não se escandaliza com as denúncias e deixa a bola rolar.
E o Ministro FBC não pára mesmo de trabalhar!!! Um verdadeiro executivo faz ssim…