Para a dona de casa Aparecida Soares da Silva (foto), esta segunda-feira (06) representou um grande alívio. Mas o motivo de sua alegria não diz respeito a ela. Pelo menos não diretamente. É que a filha de Aparecida, Larissa Soares dos Santos, de 6 anos, conseguiu finalmente ter seu primeiro dia de aula, na Escola Municipal Eliete de Souza Araújo.
Explica-se: por causa de um erro na data de nascimento de Larissa, ela nunca tinha frequentado uma escola antes. Segundo a mãe da menina, na certidão de Larissa, a data de nascimento dela foi alterada de 15/07/2006 para 15/07/2060.
O erro só foi descoberto no ano passado, quando Aparecida tentou matricular a filha na escola e teve como resposta um “não” com a justificativa de que, para a lei, a menina só nasceria nos próximos 60 anos.
Para corrigir o equívoco, Aparecida teve que procurar a justiça, pois o cartório tentou cobrar o valor de R$ 35 pela alteração.“Eles queriam cobrar, mas eu não tinha o dinheiro, aí procurei o fórum e eles disseram que o erro era do cartório, e consertaram de graça. Agora estou aliviada de ver minha filha estudando”, disse.



Cobrar R$ 35,00 para corrigir um erro cometido por um funcionário incompetente do próprio cartório, é uma obrigação corrigir sem cobrar nada!!
Incompetência é um pouco de exagero. Houve desleixo, displicência, descuido. Nada impossível a um ser humano. Para mim, o erro é querer transferir o ônus a cidadã, a mãe, que terminou por ser desrespeitada 2 vezes.
Que absurdo! Absurdo é pouco diante do que fora exposto, pois estamos diante do continuo “analfabetismo” de pessoas já alfabetizadas ou poderíamos chamar de descaso?? Primeiro: Como uma diretora, secretária ou seja lá o que for deixa de matricular por um notório erro, posto que 2060 é um ano que ainda está para acontecer e ainda por cima não instrui a mãe da criança que deveria ir a um cartório para que houvesse a correção? Segundo: O funcionário despreparado ou até mesmo o próprio cartório de não reconhecer um erro. Francamente!! Me parece que as pessoas são mais atentas a quem está no Canadá … Oh Brasil, Brasil!