Uma assembleia marcada para as 19h desta quarta-feira (22) na Escola Jesuíno Antonio D’ávila, no João de Deus, zona oeste de Petrolina, deverá definir a data de uma mobilização idealizada por lideranças do bairro com vistas a reivindicar diversas melhorias para a comunidade. A principal delas, no entanto, é o serviço oferecido pelo transporte coletivo.
Ao Blog, um dos líderes do bairro, Francisco Gonçalves, disse ser “inadmissível” o estado dos ônibus que circulam pelo bairro. “Além de quebrarem constantemente, os veículos circulam com ‘gambiarras como arames amarrados ao motor. Os funcionários trabalham em veículos sucateados”, critica.
A comunitária Ana Cristina dos Santos reforça as palavras de Gonçalves. Acompanhada por outros dois moradores do bairro em visita ao Blog, Jackson Batista Mendes e Carlos Antonio, ela conta que esses ônibus, ao circularem pelo viaduto, no Centro da cidade, perdem a força na subida.
“Como dependemos do transporte coletivo, somos obrigados a correr riscos andando em veículos sem condições”, lamenta, acrescentando que ainda existe o fato de os usuários ficarem de uma a duas horas na parada aguardando o ônibus. Mesmo assim, quando chegam, nem sempre é possível entrar porque já estão superlotados.
Educação
Mas outras demandas também serão cobradas na assembleia, a exemplo da educação pública. E sobram críticas para todos os lados. Em relação ao município, Gonçalves explica que a prefeitura, atualmente, descumpre a lei porque não consegue dar conta de todos os alunos da educação infantil. O filho do líder comunitário, por exemplo, é um dos prejudicados. “O município não atenderá, em dois anos, nem a metade do que deveria. Sem contar que há casos em que alunos precisam sair do bairro para se matricularem em escolas de outros bairros bem menores que o João de Deus, mas que estão com vagas sobrando”, pontua.
Ele conta que também cobrará explicações do estado acerca de uma escola, que inicialmente foi projetada para ser referência. As obras chegaram a começar, depois foram paralisadas. Gonçalves conta que, segundo a Gerência Regional de Educação (GRE), existe um novo projeto de escola para o bairro. No entanto, não mais como referência. “Já estamos elaborando um manifesto para entregarmos à prefeitura e ao governo do estado”, disse Gonçalves. Segundo ele, para a mobilização a ideia é agrupar moradores que trabalham em fazendas agrícolas e no comércio de Petrolina. “Pretendemos fazer uma paralisação e irmos às ruas reivindicar nossos direitos de cidadãos”, completa.



Parabéns essa é uma atitude que merece muitos adeptos, quero participar, onde será a reunião?