BRASÍLIA – O líder dos Democratas na Câmara dos Deputados, Pauderney Avelino, negou a este Blog que o vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, que estava em São Paulo (SP), tivesse voltado às pressas à Brasília (SF) por conta de uma ofensiva do governo federal para conter o impeachment.
Segundo Avelino, Temer não poderia se ausentar da capital federal, enquanto os partidos de oposição fazem um enfrentamento à “orgia” que o governo pratica ao usar a máquina pública para oferecer nomeações a governadores de estado e parlamentares, em troca do ‘não’ ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
“Hoje (16) o Diário Oficial amanheceu recheado de nomeações. Então, chamamos de volta o vice-presidente da República, porque ele é o presidente do maior partido, e portanto terá que ficar aqui para receber parlamentares que estejam em dúvida (sobre votação) e conversar com eles”, justificou. Não podemos aceitar golpes. O governo está tentando dar um golpe fora da Constituição, cooptando com atitudes pouco republicanas. Estamos denunciando e não vamos aceitar que isso aconteça”, disparou.
Nessa disputa encarniçada, oposição e governo continuam à cata de votos para ver quem leva a melhor neste domingo (17), dia da votação do impeachment da presidente na Câmara Federal.