O leitor Marco Aurélio Guimarães enviou nota ao Blog criticando a situação político-administrativa no município de Uauá (BA). Leia a nota:
Que se faça justiça em Uauá:
Gostaria de chamar a atenção dos senhores magistrados, em especial aos senhores Conselheiros do Tribunal Regional Eleitoral, e lhes falar sobre a situação precária em que se encontra o município de Uauá. A cidade envergonha os seus munícipes, o prefeito reeleito desapareceu da cidade, o lixo toma conta do município em virtude de falta de pagamento dos fornecedores, os cargos comissionados e contratos vivem uma situação de penúria, alguns deles há meses sem salário, servidores públicos que dividem o salário para quatro pessoas, perseguição a funcionários públicos que votaram em outro candidato nas últimas eleições municipais, abandono dos postos de saúde, falta de leitos e médicos. Enfim, um total desgoverno.
O nível da bandalheira é tão grande que o Ministério Público denunciou fortemente o nepotismo, em Uauá. Infelizmente o prefeito nomeia mais e mais familiares: o secretário de Obras é seu irmão, a de Ação Social sua esposa, enfim, isso sem contar os inúmeros cargos de confiança ocupados por primos em todos os graus possíveis.
Mas principalmente a benevolência da justiça local da época, que engavetou todas as ações movidas pela oposição, e mais ainda, colaborou diretamente no resultado eleitoral, permitindo que mortos, pessoas não recadastradas, enfim, até parente votando por outro, existiu em nossa Uauá. E mais, avalizou e autorizou a divulgação de uma pesquisa falsa, feita por um funcionário da prefeitura, na semana da eleição, que lhe dava 30% de frente sobre o segundo lugar, e a frente eleitoral, mesmo com tudo isso, não passou de 3%.
Abuso de poder eleitoral e político, compra de votos, fraude eleitoral, pessoas que nem se encontravam na cidade e quando foram justificar o voto, pasmem, foram surpreendidos como já houvessem votado. Enfim, se houver justiça neste país, e confio plenamente na idoneidade do Tribunal Regional Eleitoral, visto que não é possivel se manter no cargo um indivíduo que teve 4 de 5 contas rejeitadas pelo TCM.
Ressalto, por fim, que a maioria da população do município rejeitou o prefeito, pois havia quatro candidatos e o prefeito obteve 47%, enquanto o 2º lugar obteve 45% e as outras duas candidaturas obtiveram 7%. Portanto, sem contar brancos e nulos, 53% da população disseram não ao desgoverno instalado em nossa cidade“.
Atenciosamente,
Marco Aurélio Guimarães/Leitor



Parabéns pela coragem em denunciar