Será realizado nesta quinta-feira (16) no Fórum Dr. Souza Filho, em Petrolina, o júri popular de Claudenor Souza – o homem acusado pelo homicídio brutal da comerciária Jackeline de Almeida Silva (foto). O julgamento iniciará às 7h30.
Familiares de Jackeline aguardam uma pena dura para o assassino. Pelo menos é essa a expectativa de Jaiane Oliveira, prima de Jackeline. A este Blog, ela disse esperar que Claudenor receba a pena máxima.
“Sei que nada vai trazer minha prima de volta, mas ele precisa pagar, e tem que pagar aqui na terra. Nada justifica o que ele faz com minha prima, ele pode alegar ou dizer o que for, mas ele não tinha o direito de assassinar e enterrar a minha prima”, desabafou Jaiane.
“Minha prima foi encontrada em início de estado de decomposição, e isso impossibilitou que sua mãe velasse a sua única filha. Minha tia não pôde nem se despedir do corpo da filha. Isso que ele fez é desumano”, completou, sem esconder sua revolta.
O caso
O corpo de Jackeline foi encontrado pela Polícia Civil (PC) no dia 1º de setembro de 2024, enterrado em uma residência do N-9 do Perímetro de Irrigação Senador Nilo Coelho, numa operação que contou também com forças de segurança da Bahia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Ela estava desaparecida há três dias. A polícia levou pouco mais de 24 horas para chegar ao autor do feminicídio. Claudenor, então companheiro da vítima, não se conformava com o fato de Jackeline ter terminado o relacionamento.
Ele, inclusive, já havia tentado matar a ex-esposa na cidade de Cafarnaum, Interior da Bahia, da mesma forma que matou Jackeline (por estrangulamento). O assassinato da comerciária chocou o N-9, sobretudo porque a vítima era muito querida na comunidade.


