Pernambuco aparece entre os estados com maior abismo institucional do país. No Judiciário estadual, a disparidade salarial chega a 36,8 vezes a renda média da população, enquanto os deputados estaduais recebem 22,7 vezes. Em Recife, os vereadores têm IDS de 11.
“O caso de Pernambuco mostra como o Judiciário e o Legislativo se mantêm afastados da realidade social. O IDS evidencia um problema estrutural, que não se justifica do ponto de vista fiscal nem democrático“, afirma George Bastos, empreendedor e líder ‘Livres em Pernambuco’.
No Nordeste, Maranhão e Alagoas lideram os rankings nacionais: juízes alagoanos recebem 43,5 vezes a renda da população, e deputados maranhenses chegam a 31 vezes. A Bahia também registra altos índices no Executivo e Legislativo. O Nordeste, assim, concentra os recordes nacionais em todos os poderes, mostrando que o problema não é pontual.
Essa desigualdade estrutural corrói a confiança social e dificulta a implementação de políticas públicas mais eficazes, perpetuando o abismo histórico entre elite pública e sociedade civil.
Fora dos padrões internacionais
Em democracias consolidadas, a diferença entre salários do setor público e a renda da população raramente ultrapassa 10 vezes. Em Pernambuco e em toda a região, os índices superam em várias vezes esse limite. Para Magno Karl, diretor executivo do Livres, “Pernambuco ecoa a realidade brasileira fora dos padrões internacionais de justiça fiscal e transparência. É um desafio no estado promover soluções contra a perpetuação de privilégios salariais“.
O estudo defende medidas urgentes como teto salarial proporcional à renda local, transparência integral sobre benefícios e adoção do IDS como critério oficial de monitoramento.



Novidade, nós brasileiro temos que morrer de trabalhar para mantermos as mordomias dos funcionários públicos, claro que não são todos, mas em especial essa raça do judiciário e políticos ,e no final o que estamos vendo é o judiciário tirando da prisão ladrões e eles voltando para o comando dos órgãos públicos para terminar de lascar com a nação de vez.