O Movimento ‘Resistência Petrolinense’ tem três dias para apresentar mais informações acerca do habeas corpus preventivo impetrado pelo grupo, que pede a segurança dos manifestantes acampados há mais de uma semana na Casa Plínio Amorim. Segundo o advogado do Movimento, Leonardo Monteiro, o juiz da 2ª Vara Crime solicitou a identificação de todos que ocupam a Câmara.

“Intime-se o impetrante, em caráter de urgência, para que proceda a identificação e qualificação de todos os pacientes no prazo de três dias. Caso contrário, será extinto por deficiência processual”, afirma a decisão do juiz.

De acordo com Leonardo, as informações serão encaminhadas ao magistrado na segunda-feira (9), uma vez que o expediente do Fórum Dr. Souza Filho já foi encerrado. “Nós entramos com o pedido a favor de pessoas que estão exercendo o direito de livre manifestação na Câmara de Petrolina. O juiz não negou, apenas pediu mais informações – como RG, CPF, nome completo e comprovante de residência – dos manifestantes”, afirma.

O habeas corpus foi impetrado pelo grupo depois que o presidente da Câmara, Osório Siqueira (PSB), emitiu uma portaria afirmando que iria se utilizar da prerrogativa do Legislativo, enquanto Poder Municipal, para retirar os jovens do local. Já a assessoria jurídica da Casa recorreu ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), nesta sexta-feira (6), solicitando a desocupação do prédio. De acordo com a nota enviada pela assessoria de comunicação da Casa Plínio Amorim, a presidência espera que até o final da tarde de hoje (6), o parecer favorável seja expedido.