O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE) deverá aperfeiçoar a sistemática de realização de seus concursos públicos, especialmente para os cargos de magistério. A recomendação partiu do Ministério Público Federal (MPF) em Petrolina e Juazeiro.
O objetivo é ajustar os certames às regras constitucionais e legais que devem reger as seleções promovidas por entidades da administração federal direta e indireta. Os procuradores da República responsáveis pelo caso são Alfredo Gonzaga Falcão Júnior e Fábio Conrado Loula.
De acordo com ofício encaminhado ao MPF, o IF Sertão-PE já emitiu portaria nomeando comissão para elaborar as normas de realização de concursos públicos para a contratação de professores do ensino básico, técnico e tecnológico para o instituto. A prévia publicação dos membros da banca examinadora também deve constar no normativo de realização dos concursos.
A recomendação do MPF foi motivada por representação de uma candidata que participou, no ano passado, do concurso do órgão para a área de agroindústria com ênfase em processamento de carnes, cuja vaga seria para o campus de Ouricuri. Na ocasião, não houve prévia divulgação dos integrantes da banca examinadora do concurso. “O fato ofende os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa”, defendem os procuradores da República na recomendação.
Disparidade
Outro fato intrigante, apontado na representação, foi a disparidade entre as notas atribuídas à prova de desempenho funcional da referida candidata por um dos membros da banca, em relação aos outros dois examinadores. O fato levantou suspeita sobre a imparcialidade de um dos integrantes que realizou a avaliação. (Fonte: MPF)



Que tal o Ministério Público Federal tambem dar uma “olhadinha” nos concursos organizados pela Facape?
Seria interessante….
Na verdade a nota bem inferior dada a candidata não foi de um professor do IF e sim da UNIVASF.
Agora, MP ? Enquanto houver banca examinadora os ” amigos do Rei” sempre serão os aprovados, seja nos IFES , Univasf , FACAPE ou qualquer outra instituição. Critérios subjetivos são corporativos e a “banca examinadora” só examina os que não devem passar !!!
Se não houver uma banca quem vai examinar? O problema não é a garantia do concurso, este eu sei que é bastante lícito, sendo que algumas vezes os membros das bancas são escolhidos de forma errônea, apenas pelos títulos e não pela qualidade acadêmica.
em relação aos concursos para tecnico? não foi verificada alguma irregularidade? do ultimo concurso só chamaram pouquissimo além das vagas e apenas de certos cargos. Foi priorizado ainda os cargos de nível médio e raríssima gente de nível superior foi convocada.