Não poderia faltar controvérsia na última sessão plenária de 2025 na Câmara Municipal de Petrolina. O motivo foi um requerimento apresentando pelo líder da bancada governista, vereador Diogo Hoffmann (UB).
Empolgado com a iniciativa do seu aliado, o deputado estadual Antonio Coelho (UB), que incluiu R$ 150 milhões no orçamento do Governo de Pernambuco, em 2026, para a construção de um hospital regional na cidade, Hoffmann pediu uma moção de aplausos ao parlamentar. No entanto, os argumentos do governista não foram suficientes para sensibilizar a bancada de oposição na Casa Plínio Amorim.
O líder da bancada de oposição, Professor Gilmar Santos (PT), pediu destaque ao requerimento. Ele justificou que Antonio recebeu, em 2022, mais de 90 mil votos dos pernambucanos sendo eleito à Alepe. No entanto, “por conveniência política”, segundo Professor Gilmar, ele deixou o cargo pouco após ser empossado, para ser secretário de Turismo na equipe do prefeito do Recife, João Campos.
Além do mais, o líder oposicionista argumentou que Antonio apenas fez uma indicação à Lei Orçamentária Anual (LOA), porque quem assegura a construçao do hospital não é ele, e sim o governo do Estado. Por isso Professor Gilmar votou contra o requerimento, sendo seguido pelo seu colega de bancada, vereador Ronaldo Silva (PSDB). Mesmo assim, a proposta de Hoffmann foi aprovada por 16 votos.


