Greve: Servidores do IF Sertão/Campus Ouricuri fazem manifestação pelas ruas da cidade

por Carlos Britto // 01 de agosto de 2012 às 12:38

Técnicos administrativos em educação e professores do campus Ouricuri do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE) realizaram ontem (31/07) uma manifestação pelas principais ruas da cidade.

A atividade, que faz parte do cronograma de ações relativas à greve nacional dos servidores da educação federal em Ouricuri e ao Dia Nacional de Luta, teve apoio de entidades sindicais do município, estudantes e pais de alunos, além de trabalhadores de setores não escolares da comunidade local, segundo informou a assessoria de comunicação da instituição.

Com carro de som, faixas, cartazes e panfletos, os servidores do campus Ouricuri fizeram do evento um veículo para massificar os motivos da greve nacional e da adesão do campus ao movimento, que atinge quase 100% das universidades e institutos federais. Também foram divulgados, mais uma vez, os principais itens da pauta de reivindicações dos trabalhadores do setor.

A pauta, entregue ao governo federal antes da deflagração da greve nacional, tem como eixos gerais a reposição emergencial de 22,08% das perdas salariais, o estabelecimento da data-base dos servidores da educação para 1º de maio, a aplicação de reajuste anual relativo à inflação do período e a isonomia entre os três poderes na política de benefícios. Além disso, a pauta também exige o direito de qualquer servidor da educação poder ocupar cargos de reitor, pro-reitor e diretor de campus, uma vez que hoje somente aos professores é reservado ocupar tais cargos.

Sem proposta

De acordo com integrantes do comando de greve do campus Ouricuri, é importante também que o governo federal cumpra a legislação sobre assuntos específicos, tais como o reconhecimento automático dos títulos do Mercosul e o pagamento de auxílio transporte a todos os servidores.

Até o momento, o governo federal não apresentou qualquer proposta para os servidores técnicos administrativos em educação. No que diz respeito aos professores, a proposta do governo foi rejeitada. A posição da categoria é de que todos devem ser contemplados, e não apenas alguns.

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