Governo libera R$ 6,7 bilhões para garantir arroz ao preço de R$ 4,00

por Carlos Britto // 25 de maio de 2024 às 16:00

Foto: Ilustrativa arquivo Blog

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta sexta-feira (24), a Medida Provisória (MP) nº 1.225/2024, que autoriza a compra de arroz importado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A medida pretende assegurar o abastecimento alimentar no Brasil, afetado pela crise climática no Rio Grande do Sul, que responde por 70% da produção nacional do grão.

Ao todo foram liberados R$ 7,2 bilhões para a aquisição de até 1 milhão de toneladas do alimento estrangeiro. O cereal será vendido diretamente a mercados de vizinhança, supermercados, hipermercados, atacarejos e outros estabelecimentos com ampla rede de pontos de venda nas regiões metropolitanas. O produto será comercializado ao consumidor final com preço tabelado de R$ 4,00 por quilo, garantindo acesso ao alimento a um custo justo.

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, destacou a importância da medida para a segurança alimentar do país. “Esta medida provisória é um passo crucial para garantir a segurança alimentar de todo o povo brasileiro”, afirmou.

Além de garantir o fornecimento de alimentos, o governo está empenhado na reconstrução da infraestrutura e na recuperação da capacidade produtiva das áreas atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

Governo libera R$ 6,7 bilhões para garantir arroz ao preço de R$ 4,00

  1. Lígia disse:

    Muito bem Lula, agora o país tem GOVERNO.

  2. Ysrebelde disse:

    Segundo os produtores do RS, quando houve a enchente o arroz já tinha sido colhido, e a área atingida pelas aguas foi muito pequena. O governo, antes de comprar esse arroz, se informou em como estava o estoque colhido pelo produtor local? Se o governo enche o mercado com arroz estrangeiro, como ficam os produtores com o que já foi colhido? Não estou vendo a imprensa questionando o governo sobre isso. Vejo pessoas comemorando sem antes fazer uma pergunta tão simples. A pressa com que o governo agiu sobre essa questão, mas me parece uma atitude meramente eleitoreira e populista.

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