Nesta terça (05), a greve do professores da rede estadual da Bahia completa 56 dias e se iguala à paralisação mais longa já registrada no estado, que aconteceu em 2007, justamente no primeiro ano da gestão do governador Jacques Wagner (PT), no seu primeiro mandato.
Tentando colocar um fim no movimento, Wagner voltou a pedir ontem (04) aos professores estaduais que encerrem a greve e apresentou uma proposta para que os docentes retornem às salas de aula. “A proposta que fiz antes da greve foi antecipar para novembro deste ano e abril de 2013 um ganho de salário, na forma de promoção, entre 22% e 26%. Coloquei isso para não ter greve. Como eles entraram, a proposta foi retirada. Agora, estou recolocando e espero que o professorado acolha essa proposta”, clamou o governador, em entrevista à imprensa.
O governador evitou comentar a decisão judicial que determinou o pagamento dos salários cortados dos grevistas e reiterou a disposição do governo em recorrer. “Decisão não se comenta, se recorre. Entramos com recurso”, afirmou. De acordo com Wagner, o governo estaria “desobrigado” de pagar os vencimentos à categoria por causa da paralisação.
Ele reafirmou que o piso estadual para professores com nível médio, do antigo magistério, é de R$ 1.659 – contra R$ 1.451 determinados por lei federal. “Para quem já tem licenciatura, o chamado nível universitário, o piso é de R$ 2.177 e o teto é de R$ 6,1 mil. Na média, o valor é de R$ 3.460”, acrescentou. Questionado se acreditava em um viés mais eleitoral do movimento, Wagner evitou especular sobre a possibilidade. “Como fui sindicalista até entrar na vida político-partidária, muitas vezes tentaram me acusar disso. Já fui vítima disso. Não quero usar a mesma ferramenta”, declarou.



Continuo afirmando: esta greve é política-partidária. Srs. Pais, não entrem no jogo da passionalidade, sejam imparciais e reflitam o melhor para seus filhos, pois são os únicos prejudicados e não estão ganhando nada com isso.
Coitada da Maria.Falta de cidadania o professor quer o repasse do piso sua desinformada.