Gestor da Compesa volta a assegurar qualidade da água consumida pelos petrolinenses

por Carlos Britto // 16 de dezembro de 2021 às 13:33

Foto: Blog do Carlos Britto

O atual gerente regional da Unidade de Negócios da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Marcelo Guimarães, voltou a tranquilizar os petrolinenses quanto à salubridade da água para o consumo humano. Na semana passada, a empresa já havia esclarecido que o “sabor diferente” constatado na água consumida pela população deve-se ao aumento de cloretos após as últimas chuvas na cidade. Mesmo assim, a Compesa assegurou que o nível dessas substâncias está abaixo do parâmetro estabelecido pelo Ministério da Saúde.

Em entrevista ao Painel 100,7, da Grande Rio FM, Marcelo argumentou que esse é um fenômeno sazonal, que ocorre anualmente e sempre durante o período chuvoso. O gestor ressaltou que a questão passa fundamentalmente pelo Riacho Vitória.

É um córrego natural, importante dentro do município, e que atravessa uma região dentro dos projetos agrícolas. Durante o período chuvoso, a água que cai sobre o solo dos projetos carreia para o córrego Vitória todo aquele material, o resíduo do manejo agrícola, entre eles os aditivos, agrotóxicos, e outra infinidade de elementos químicos distribuídos pelo solo. Então, esse material segue pelo Vitória, dissolvido pelas chuvas, e termina por desembocar próximo às nossas captações de água”, afirmou.

O gestor regional da Compesa reforçou que as várias intervenções ao longo dos anos, feitas na desembocadura do Vitória, dificultaram o percurso natural da água, rio abaixo. “Ou seja, o riacho termina por transbordar em alguns pontos e passar para a área onde é feita a captação da água a ser tratada e distribuída. Esses resíduos, que a gente denomina de sais ou cloretos, são o que dão essa mudança característica na água”, frisou.

Análise

Apesar disso, Marcelo informou que o nível aceitável de cloretos na água, determinado pela legislação do Ministério da Saúde (rigorosamente cumprido pela Compesa), é de 250 miligramas/litro. Em Petrolina, nesse período chuvoso, a quantidade de cloretos é algo em torno 40 miligramas/litro, segundo Marcelo – ou seja, 16% do recomendado. “Isso significa que a água está dentro dos padrões de potabilidade definidos pela Portaria nº 888 do Ministério da Saúde. Portanto não há nenhuma deficiência da água distribuída à população”, pontuou. Ele explicou também que a sensibilidade dos petrolinenses aumentou porque, fora do período úmido da cidade, esse patamar de salubridade cai para 4%. Marcelo complementou afirmando que a Compesa está frequentemente monitorando a qualidade da água, através de coleta e análise realizada pelos químicos da empresa.

Gestor da Compesa volta a assegurar qualidade da água consumida pelos petrolinenses

  1. Pé no Saco disse:

    Posso até ser um córrego natural agora o que ele trás não tem nada de natural.

  2. Paulo disse:

    Ele deve estar bebendo esgoto para falar da qualidade desse água que está salobra mal gosto

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