A diretora da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), Nídia Alencar, descartou qualquer omissão por parte dos funcionários no caso do menor João Batista da Silva Novais, 17 anos, que morreu na unidade na última quinta -feira (21), em Petrolina.”Não houve negligência por parte da fundação, e se a morte não foi natural, ela foi tão enganada quanto a família do adolescente”, garantiu.
De acordo com a diretora, o garoto era recém-chegado à Funase, uma vez que veio transferido da outra unidade, localizada no bairro Jardim Maravilha, e apresentava sinais de depressão.
Ela lembra que o menor estava no Centro de Atendimento Social e Econômico (Case) há apenas 15 dias, e foi logo atendido por psicólogos e assistentes sociais. Um dia anterior ao óbito, ele foi levado para Hospital de Urgências e Traumas (HUT) com dores na garganta, e retornou medicado.“Mas no dia fatídico, estive com ele e parecia bem, mesmo assim ele não quis ir assistir à aula, pedindo repouso. Outros dois adolescentes, companheiros de alojamento de João, também se recusaram a ir para aula, alegando dores de barriga. Pouco depois de visitar os meninos recebi a informação de que João estava desmaiado, e o levamos para o hospital, mas veio a notícia de que estava morto. Até aqui eu acreditava que a morte dele era mesmo natural e comuniquei a família,” conta.
Segundo Mídia ela só desconfiou de que o motivo da morte poderia ser outro depois de acionar a polícia e o Ministério Público, para apurar os fatos ocorridos dentro da unidade. A diretora revelou que dois adolescentes que estavam com ele no alojamento, enquanto todos os outros estavam na escola, são suspeitos, segundo a polícia, por espancar e massacrar o menor.”Depois disso soube por outros internos que existe entre eles um teste de resistência baseado no filme Tropa de Elite, onde depois de socos, pontapés e asfixia, eles são ‘aprovados’ ou não para fazer parte de uma galera,” relata.
Uma sindicância já foi solicitada para apurar todos os fatos e os menores envolvidos já começaram a serem ouvidos pela polícia. “Estamos todos muito abalados com essa morte, nunca houve nenhum tipo de violência aqui na unidade, por isso faço questão de apurar tudo”, concluiu Mídia.



“Nunca houve nenhum tipo de violência aqui na nossa Unidade.” Os internos faziam teste de resistência a pancadaria para entrar em galeras, e a diretora ainda vem falar que não tem violência lá!?
“Não houve negligência por parte da Fundação”. Todos os menores de lá estão sob responsabilidade da Fundação. Um interno é espancado até a morte, e a diretora ainda vem falar que não houve negligência por parte da Fundação!?
Outra pérola: “Até aqui eu acreditava que a morte dele era mesmo natural e comuniquei a família.” O que ela chama de morte natural?? Se o menino foi espancado até a morte, deve ter sangue e hematomas pelo corpo. Por mais leigo que se possa ser, não há como se confundir com morte natural. Francamente.
Dreda, é fácil se criticar quando se não conhece verdadeiramente um trabalho que estar sendo realizado, seja qual foi a repartição, isso só pelo motivo das circunstâncias. Ou do ouvir falar.
Quero lhe dizer antes de criticar-mos temos que ter clareza e subsídios para tal.
Você foi infeliz quanto aos seus pronunciamentos.
Por qual motivo esse menor infrator encontrava-se lá?
Essas coisas acontecem em todo estabelecimento prisional, e sem o conhecimento de funcionários.
Muito pelo contrário de que alguns pensam, esses “MENORES INFRATORES” são tratados muito melhor do que merecem.
Concordo! E o pior, td acontece e ninguém faz nada. Se ha esse tipo de teste de resistencia, tds sabem pq os machucados sao visiveis. Na festa de sao joao, o irmao percebeu as agressoes, e ninguém la dentro nao?? Francamente, so pq a familia nao tem dinheiro, nao querem assumir responsabilidade do fato. Esse é so o primeiro que se divulga.
Maravilha, um a menos.
“ela foi tão enganada quanto a família do adolescente”. Pelo jeito só ela porque a família do adolescente viu as marcas do asfixiamento que tentaram esconder.
estranho mesmo foi a feira que entregaram na residencia da mãe do rapaz.. muito estranho essa maquiagem..
muita incompetênci…esta errada e não tem nem vergonha de falar uma ASNEIRA dessa!!!
Rpetrolina, esta ajuda, como outro tipo de assistência vai continuar chegando para a família. Isto porque se voce não sabe existe um trabalho social. Seja por FUNASE ou outro òrgão que tenha esta preocupação. Isto não é incompetência nem maquiagem. Não julgue e nem tire conclusões diante de fatos que você desconhece. Se não tem o que se pronunciar, é bem melhor se calar.
Conheço a família e o motivo de estar na instituição foi briga com o irmão, nada com a sociedade, nem drogas ou furtos. Ele era muito tímido e trabalhador. Quando se tem alguém com traumatismos e hematomas logo se enxerga Pq é visível, mas com tudo isso como pode ser afirmado morte natural???? Processo na instituição , na diretora e no estado. Falta de orientação não vai ter, inclusive o FANTÁSTICO da rede globo ta sendo acionado. Verdade será mostrada, família grande revoltada é o perigo ….
Perigo… Perigo é esses mirins, que encontram do governo todo apoio, mais de seis refeições por dia, professora sem se deslocar, água potável no chuveiro, mineral no copo, cama, ambiente agradável… enquanto as crianças que querem um futuro melhor, saem no sol para ir a escola, abre cacimba para beber água ou as bebem da torneira, as refeições fica a cargo do que o bolsa família permite. E o governo pouco ou nada faz. … E essas criaturas merecem bônus… que forma errada de ensinar…
Na próxima encarnação meu filho, seja uma pessoa de bem, e que sua mãe e seu pai saibam educar melhor.
Essa historia esta muito estranha msm… BIRIBOL me desculpa, se acontece em todas as unidades prisionais nao sei, mas la na FUNASE eh inadmissivel acontecer, ate pq sao pouquissimos adolescentes existentes e todos tem acesso a todos os funcionarios, e em entrevista dada pela propria diretora, se é que tem competencia para tal ocupaçao, ela tinha contato com todos os adolescentes e todos os dias e a mesma nao percebeu nada???? levou para o hospital por causa de uma dor de garganta??? Continuo achando muito estranha essa historia, e os agentes e assistentes socioeducativos nao perceberam nada??? Hummmm Continuo achando muito estranho… Ahhh FABIANA, nao sei se vc trabalha na Instituiçao, mas percebo que vc é uma grande defensora da diretora desta Unidade, nunca soube que a secretaria de desenvolvimento social e trabalho tinha mudado de endereço e ido para FUNASE, e nunca soube que la tinha essa finalidade de entregar doaçao de cesta basica… o trabalho social é diferente do assistencialismo para incio de conversa, e ela so percebeu que a familia do adolescente era uma familia necessitada depois que ele morreu e ela teve q dar a noticia???? Por favor, nao substeme as pessoas… A policia precisa investigar sim o que ocorreu de verdade e o Estado punir a negligencia de todos os funcionarios, principalmente desta diretora que deveria estar mais atenta aos adolescentes e agir da melhor forma e nao ser negligente e permissiva.
É nisso que dá, administrar uma bomba chiando como essa. Os caras se espancam, fazem pacto de silêncio, e o funcionário é o responsável.
Se “os caras” estiverem sob a responsabilidade dos funcionários, então eles são sim os responsáveis e devem sim ser punidos.