Fernando Bezerra admite que oposição saiu fragilizada de eleições e fala em estratégia para reconquistar pernambucanos

por Carlos Britto // 15 de fevereiro de 2019 às 18:27

Fernando Bezerra Coelho. (Foto: Gabriel Siqueira/Blog do Carlos Britto)

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) admitiu que o bloco de oposição ao Governo de Pernambuco “saiu fragilizado” nas eleições de 2018, mas caberá agora elaborar estratégias com vistas a interromper a gestão socialista que administra o Estado há 13 anos.  A declaração foi dada pelo senador ao programa de Geraldo Freire, na Rádio Jornal, nesta sexta-feira (15).

Segundo FBC, essa análise ainda está sendo feita internamente entre as lideranças do bloco. Mas ele adiantou que após o Carnaval, a oposição deverá fazer reuniões com seguimentos da sociedade para levantar o motivo que culminou com a derrota do grupo em outubro passado.

A gente entende que havia um sentimento de mudança muito forte. Mas faltou aquele pouquinho à oposição para se dar a virada em Pernambuco. Então, a gente tem de fazer nossa autocrítica dos erros que foram cometidos. O senador Armando Monteiro (candidato derrotado a governador) tem feito reflexões em relação a isso. Mendonça Filho também, o deputado Bruno Araújo, que está se movimento muito politicamente e tem a perspectiva de assumir a presidência nacional do PSDB”, pontuou o senador.

FBC se disse convicto, porém, de que um dos erros do bloco foi não ter se definido claramente pelo apoio a uma candidatura presidencial – ao contrário dos socialistas.

Eleições 2022

Perguntado se seria o nome da vez para disputar em 2022 o governo do Estado, Fernando Bezerra assegurou que seu papel é manter o grupo ao menos do mesmo tamanho que saiu das últimas eleições. “Nós saímos fragilizados. Só temos 12 deputados numa Assembleia (Alepe) de 49. E ainda assim as ‘Juntas’ (coletivo de parlamentares) se dizem independentes. Então somos 11. Não temos mais do que 30 a 33 prefeitos, de 185. Nós mantivemos a presença na bancada federal, somos sete a oito deputados que fazem oposição ao Palácio do Campo das Princesas. Nós tínhamos dois senadores, agora só temos um senador no campo da oposição”, avaliou.

Para o senador emedebista, não resta outra coisa a fazer do que sacudir a poeira, conversar com a sociedade com o objetivo de construir uma nova proposta que possa animar os pernambucos “e interromper esse projeto que aí está”, finalizou. Fernando destacou que essa discussão, evidentemente, passa pelas eleições de 2020, mas a questão municipal só começará a ser tratada, de fato, pelos partidos a partir de setembro deste ano.

Fernando Bezerra admite que oposição saiu fragilizada de eleições e fala em estratégia para reconquistar pernambucanos

  1. Marcos disse:

    O grande líder de Temer, e agora do Bolzo.
    E ainda se perguntam por que foram derrotados. E para completar Nobre Senador, em 2020 teremos segundo turno, melhor abrir os olhos.
    Aproveita o resto do mandato de Senador conseguido no meu de uma comoção.
    Acho que estou meu cruel hoje.

    1. Deus não existe disse:

      Apoiar Temer trouxe investimentos para nossa região. Se o apoio a Bolsonaro traduzir em obras para o São Francisco, não vejo nada de errado nisso. Tem que ser pragmático.

  2. JOAQUIN TEIXEIRA disse:

    Mendonça deveria ter sido candidato ao governo! Pra mim esse foi o maior erro da oposição…

    1. Marcos disse:

      Nao se elegeu nem senador, e sequer elegeu o filho deputado federal, também uma análise de “Joaquin Teixeira”, nao poderia se esperar muito.

      1. JOAQUIN TEIXEIRA disse:

        Você chama o que eu escrevi de análise? Só lamento por ti :)
        Nem Jarbas fez o filho vereador em Recife, e ainda assim conseguiu se eleger senador. Ou seja, esse teu papo aí é argumento de botequim.

    2. Deus não existe disse:

      Mendonça foi um péssimo governador para Petrolina e região. Não acho que ele fosse diferente se tivesse sido eleito em 2018. Teve sua chance e não correspondeu.

  3. Observador disse:

    Na realidade o que faltou foi VOTOS!!!!

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