Teve início no final do mês de abril e prossegue até junho uma expedição à Bacia do Rio Salitre, que nasce no município de Morro Chapéu e deságua em Juazeiro. A iniciativa do Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (Irpaa) pretende dar visibilidade à situação atual do afluente do São Francisco, que há algumas décadas vem sendo cada vez mais degradado devido tanto à ação humana, quanto à ausência da gestão de suas águas, usadas de forma desordenada, principalmente para irrigação de grandes lavouras.
Ao longo das visitas, registros em fotografias, áudios e vídeos estão sendo feitos sobre o rio e a vida do povo que vive em suas margens. A expedição partiu da foz, no povoado de Sabiá II, em Juazeiro, e pretende percorrer até a nascente, em Morro do Chapéu.
A intenção é reunir elementos que possam compor um banco de dados sobre a situação do rio e assim subsidiar possíveis soluções para os diferentes problemas que hoje o afetam, o que traz diferentes consequências para a população que depende de suas águas, seja nos municípios mais próximos da nascente ou nas comunidades situadas no baixo Salitre, região da foz.
Além disso, a expedição busca também cumprir o objetivo de veicular as informações levantadas em alguns meios de comunicação da região, bem como nos veículos institucionais de entidades e movimentos sociais comprometidos com a questão ambiental. Neste sentido, matérias, boletins, sugestões de pautas, mini-vídeos para disponibilização na internet e redes sociais serão alguns dos instrumentos usados.


