Evento em Petrolina discutirá sobre áreas vulneráveis à desertificação em Pernambuco

por Carlos Britto // 05 de outubro de 2015 às 20:00

Foto: reprodução/arquivo

AMMAO projeto de Zoneamento de áreas vulneráveis à desertificação no Estado de Pernambuco, evento promovido pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, com a parceria da Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA), acontecerá amanhã (6) na Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape), das 8h às 17h. A proposta é reunir representantes de vários segmentos sociais e discutir temas como ‘Desertificação’, ‘Mudança Climática’, ‘Sustentabilidade da Caatinga’ – entre outros.

A troca de informações e experiências vivenciadas no Sertão do São Francisco serão importantes para a elaboração de novos programas e projetos que possam combater a desertificação do semiárido, bem como a degradação dos solos. “Na realidade, esse projeto de zoneamento destas áreas existe e reflete uma parceria que temos com a Embrapa e a Sudene. Temos informações acerca destas áreas, porém acreditamos que elas estejam defasadas. Precisamos atualizar estes dados, e nada melhor do que ouvir as pessoas que efetivamente vivem nesta região. A ideia é implantarmos programas e implementarmos os projetos existentes, em cima da realidade que cada área pontua”, destaca a moderadora do evento, Alexandrina Tiné.

De acordo com Alexandrina, serão realizados 61 encontros ao todo. “Quando terminarmos, nosso cronograma prevê a realização de 14 workshops, onde as informações serão condensadas e, em seguida, faremos um seminário estadual. Quando formatarmos um documento final, aí sim, será possível buscar recursos para a implantação das iniciativas”, completa.

A gestora da AMMA, Denise Lima, frisa a importância de se discutir essa temática. “Nosso bioma Caatinga é extremamente rico em sua diversidade de fauna e flora. No entanto, por várias questões como o desconhecimento das pessoas sobre a importância deste ecossistema, a ação que pode ser devastadora do homem, entre outras, estamos suscetíveis a sofrermos consequências drásticas, a exemplo da desertificação. Logo, é positiva toda iniciativa que possa agregar conhecimentos e evitar um cenário ainda mais complexo e irreversível”, pontua.

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