O Espaço Acolher, especializado no tratamento de crianças e adolescentes com transtornos globais de desenvolvimento, principalmente o Transtorno do Espectro Autista (TEA), completou um ano com um balanço bastante favorável. Inaugurado no início do ano passado, na Rua Dr. José Maria, área central de Petrolina, o Acolher realizou, entre os meses de abril e dezembro de 2024, cerca de 2 mil atendimentos médicos, além do acolhimento de 833 crianças e adolescentes com idades de 0 a 12 anos.
O serviço da Unimed Vale do São Francisco (VSF) segundo a gestora do Espaço, Eduarda Vidal, proporciona um cuidado integral e longitudinal, respeitando as individualidades de forma humanizada. “Com uma estrutura moderna e aconchegante, o Acolher, em seu primeiro ano de funcionamento, trouxe uma proposta inovadora e singularizada de gerenciamento do cuidado, impactando positivamente no acesso às terapias com qualidade assistencial e foco na otimização“, ressaltou a gestora.
Para o presidente da Unimed VSF, Francisco Otaviano, os bons resultados neste primeiro ano se devem principalmente pela dedicação da equipe multidisciplinar – que reúne fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, fisioterapeutas, psicomotricista, neuropsicólogo psicopedagogo, neuropediatras e psiquiatra infantil. “Valorizamos o trabalho de cada um destes profissionais e procuramos investir em nossos serviços, visando ampliar a estrutura própria para proporcionar mais qualidade aos beneficiários“, destacou o presidente.
Planos
Para os planos futuros, Eduarda Vidal adiantou que até o próximo mês de março será entregue o Espaço Acolher 2, atendendo uma média de 500 crianças e adolescentes assistidos integralmente. A nova unidade vai substituir o antigo Núcleo de Terapias, incorporando a mesma filosofia de atendimento multidisciplinar e o envolvimento das famílias atendidas hoje no Espaço Acolher.
“Agora também, em 2025, iremos iniciar o Programa de Educação Parental, que aproximará cada vez mais as famílias do processo terapêutico. Esse projeto visa a acolher às dificuldades das famílias no tratamento, incentivando o conhecimento seguro, científico e que oportunize melhorias nas qualidades de vida dessas famílias. Também será posto em prática, agora em 2025, o projeto de aproximação com as escolas e entidades educacionais para somarmos esforços na garantia da inclusão dessas crianças e adolescentes com transtornos globais do desenvolvimento“, concluiu Eduarda.
