Engenheiro civil refuta críticas às cisternas de polietileno

por Carlos Britto // 22 de agosto de 2012 às 09:44

O leitor Galdino José do Vale escreve ao Blog para contestar algumas críticas a respeito das cisternas de polietileno distribuídas pela Codevasf, dentro do programa “Água Para Todos”. Segundo ele, que é engenheiro agrônomo, as questões suscitadas quanto à viabilidade dos equipamentos não correspondem à realidade.

Morador de Araripina (PE), Galdino disse que as famílias da zona rural estão satisfeitas com as cisternas, e deixa algumas indagações. Confiram:

Recentemente, alguns comentários negativos têm surgido a respeito da instalação de cisternas pela Codevasf. É preciso notar algumas incoerências e incorreções no que se tem espalhado.

Primeiramente, critica-se o fato de serem fabricadas por uma empresa mexicana. A fábrica, apesar de pertencer de fato a um grupo mexicano, está instalada em Petrolina, e gerando 88 empregos diretos na cidade, além daqueles empregados no transporte, distribuição e instalação das cisternas.

Quanto à crítica feita ao material, o Polietileno de Alta Densidade atende perfeitamente a todos os requisitos para a utilização na forma de cisterna: é resistente a pressão, tração e compressão, suporta as altas temperaturas do semiárido e, principalmente, é atóxico e impermeável. Além disso, as cisternas feitas com esse tipo de plástico levam ainda outras vantagens em relação ao tradicional concreto: como chegam já prontas às residências, sua instalação é mais ágil. Trata-se também de um material mais leve e prático.

Também tem sido falado que não são feitos testes. O material já passou por todos os testes necessários de resistência e toxicidade antes de ser eleito para a confecção das cisternas, adequando-se, inclusive, em todas as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Em suma, trata-se de uma crítica extremamente enviesada e inócua, sem nenhuma sustentação científica e, suspeito, politiqueira.

Encerro com os seguintes questionamentos:

1) Há em construção alguma casa com caixa d’água em concreto?

2) Há em construção algum prédio com instalações hidrossanitárias em tubos de ferro galvanizado?

Por fim informo que investir em desqualificar a inserção de novas tecnologias no mercado apresenta-se como comportamento retrógrado ou mal intencionado de quem desconhece a matéria ou acata sem senso crítico as opiniões leigas de terceiros.

Galdino José do Vale/Engenheiro Civil

Engenheiro civil refuta críticas às cisternas de polietileno

  1. Moacir Sá disse:

    Parabéns pelo esclarecimento, serve para quem não tem muita informação, e termina acreditando por falta de opção em alguns blogueiros sem nenhuma qualificação para tratar do assunto.

  2. Watergate disse:

    Só politicagem.
    Na falta do que falar, inventa-se um monte de mentira!
    Tipico de gente ignorante!

  3. frimports disse:

    Não é politicagem. Essas cisternas podem ser muito boas, mas o custo é que é descontrolado. Uma cisterna de cimento ou premoldadas como faz aqui na região do ARARIPE, para 21 mil litros e que aguenta o tranco mesmo, menino pula em cima, bode, carneiro e ela não se abala, se um caprine subir nessas cisternas olha o buraco. Na cistern apremoladada, emprega, no minimo 2 pessôas, em 1000 cisternas são 2000 empregos com custo cada uma de (cara, muita cara) 1.800,00 e essas chegam a 5.500,00, quanto ganhou o politico ou grupo, que apoiou essas”coisas”? Fica o esclarecimento, e não venham dizer que dura mais que as premoldadas, eu mesmo tenho uma com 19 anos aqui em Araripina.

    1. frimports disse:

      Aguardando moderação porque?

  4. Paulo Roberto ( Paulão de Uauá ) disse:

    Prezado Carlos Brito, apesar de residir em Petrolina, sou natural de a Uauá-BA, e tenho acompanhado essa polêmica na imprensa sobre as cisternas de polietileno. No meu município a Codevasv, está implantando aproximadamente, 1.900 cisternas, e vejo o grau de satisfação da população, que é de 100%, sugiro que este Blog entre em contato com o nosso Prefeito Jorge Lobo, que ele tem maiores informações a respeito deste assunto, que com certeza foi de grande alcançe social. Forte abraço, Paulão

  5. arthur disse:

    arthur granja, aguardando resposta!

  6. Maria disse:

    Entre as palavras de comentadores e da turma do disse-que-disse e as de um engenheiro, técnico, profissional eu fico com a palavra do profissional, nem sempre a palavra do povo é a voz de Deus!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Últimos Comentários