O leitor Galdino José do Vale escreve ao Blog para contestar algumas críticas a respeito das cisternas de polietileno distribuídas pela Codevasf, dentro do programa “Água Para Todos”. Segundo ele, que é engenheiro agrônomo, as questões suscitadas quanto à viabilidade dos equipamentos não correspondem à realidade.
Morador de Araripina (PE), Galdino disse que as famílias da zona rural estão satisfeitas com as cisternas, e deixa algumas indagações. Confiram:
Recentemente, alguns comentários negativos têm surgido a respeito da instalação de cisternas pela Codevasf. É preciso notar algumas incoerências e incorreções no que se tem espalhado.
Primeiramente, critica-se o fato de serem fabricadas por uma empresa mexicana. A fábrica, apesar de pertencer de fato a um grupo mexicano, está instalada em Petrolina, e gerando 88 empregos diretos na cidade, além daqueles empregados no transporte, distribuição e instalação das cisternas.
Quanto à crítica feita ao material, o Polietileno de Alta Densidade atende perfeitamente a todos os requisitos para a utilização na forma de cisterna: é resistente a pressão, tração e compressão, suporta as altas temperaturas do semiárido e, principalmente, é atóxico e impermeável. Além disso, as cisternas feitas com esse tipo de plástico levam ainda outras vantagens em relação ao tradicional concreto: como chegam já prontas às residências, sua instalação é mais ágil. Trata-se também de um material mais leve e prático.
Também tem sido falado que não são feitos testes. O material já passou por todos os testes necessários de resistência e toxicidade antes de ser eleito para a confecção das cisternas, adequando-se, inclusive, em todas as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Em suma, trata-se de uma crítica extremamente enviesada e inócua, sem nenhuma sustentação científica e, suspeito, politiqueira.
Encerro com os seguintes questionamentos:
1) Há em construção alguma casa com caixa d’água em concreto?
2) Há em construção algum prédio com instalações hidrossanitárias em tubos de ferro galvanizado?
Por fim informo que investir em desqualificar a inserção de novas tecnologias no mercado apresenta-se como comportamento retrógrado ou mal intencionado de quem desconhece a matéria ou acata sem senso crítico as opiniões leigas de terceiros.
Galdino José do Vale/Engenheiro Civil



Parabéns pelo esclarecimento, serve para quem não tem muita informação, e termina acreditando por falta de opção em alguns blogueiros sem nenhuma qualificação para tratar do assunto.
Só politicagem.
Na falta do que falar, inventa-se um monte de mentira!
Tipico de gente ignorante!
Não é politicagem. Essas cisternas podem ser muito boas, mas o custo é que é descontrolado. Uma cisterna de cimento ou premoldadas como faz aqui na região do ARARIPE, para 21 mil litros e que aguenta o tranco mesmo, menino pula em cima, bode, carneiro e ela não se abala, se um caprine subir nessas cisternas olha o buraco. Na cistern apremoladada, emprega, no minimo 2 pessôas, em 1000 cisternas são 2000 empregos com custo cada uma de (cara, muita cara) 1.800,00 e essas chegam a 5.500,00, quanto ganhou o politico ou grupo, que apoiou essas”coisas”? Fica o esclarecimento, e não venham dizer que dura mais que as premoldadas, eu mesmo tenho uma com 19 anos aqui em Araripina.
Aguardando moderação porque?
Prezado Carlos Brito, apesar de residir em Petrolina, sou natural de a Uauá-BA, e tenho acompanhado essa polêmica na imprensa sobre as cisternas de polietileno. No meu município a Codevasv, está implantando aproximadamente, 1.900 cisternas, e vejo o grau de satisfação da população, que é de 100%, sugiro que este Blog entre em contato com o nosso Prefeito Jorge Lobo, que ele tem maiores informações a respeito deste assunto, que com certeza foi de grande alcançe social. Forte abraço, Paulão
arthur granja, aguardando resposta!
Entre as palavras de comentadores e da turma do disse-que-disse e as de um engenheiro, técnico, profissional eu fico com a palavra do profissional, nem sempre a palavra do povo é a voz de Deus!