O laboratório brasileiro EMS deu início às vendas da primeira caneta contra obesidade com fabricação própria no Brasil. O medicamento injetável tem como princípio ativo a Liraglutida, tem por nome Olire e chega como uma alternativa mais viável financeiramente para muitos pacientes. Com valor até três vezes mais baixo do que versões já conhecidas, como Ozempic e Mounjaro, esse é um dos primeiros análogos de GLP-1 desenvolvido e produzido no Brasil. A EMS também lançou uma caneta indicada para o controle do diabetes tipo 2.
Segundo o médico do Núcleo GA, Bruno Barreto, a disponibilidade da Liraglutida nacional amplia o acesso ao tratamento da obesidade no Brasil. “A chegada de uma caneta emagrecedora desenvolvida e fabricada no Brasil representa um avanço importante. Além de trazer protagonismo nacional em termos de tecnologia farmacêutica, ela reduz custos, evita riscos de escassez e amplia o acesso ao tratamento. Com a produção local, também estimulamos a concorrência, o que deve tornar o medicamento ainda mais acessível para populações que antes não conseguiam manter esse tipo de cuidado, mas que igualmente merecem acesso a um tratamento seguro e eficaz contra a obesidade”, afirma o médico
Ainda que o custo-benefício seja um atrativo, o uso do medicamento deve ser feito com cautela e supervisão profissional. “Mesmo com o preço mais acessível, é fundamental que o uso dessa nova caneta siga com prescrição e acompanhamento médico. A Anvisa exige receita controlada justamente porque o uso inadequado pode trazer riscos”, explica Bruno.
O médico ainda reforça a importância de um acompanhamento, antes de adotar o uso da caneta. “O uso da liraglutida, assim como de qualquer caneta emagrecedora, deve estar inserido em um plano de cuidado individualizado e multiprofissional. Isso inclui mudanças reais no estilo de vida, com alimentação equilibrada, prática regular de atividade física e, sempre que necessário, apoio psicológico. O acompanhamento contínuo por médicos e nutricionistas é o que garante que os resultados sejam duradouros e seguros”, conclui.
