As marcas da violência ainda são visíveis nos olhos da professora universitária Amanda Figueiroa. Mas o que dói mesmo não se vê. E mesmo com as marcas, no corpo e na alma, da agressão brutal que sofreu no dia 1º de fevereiro, a professora sorri um pouco mais aliviada depois da condenação do seu agressor e ex-namorado, Teócrito Amorim. Teo, como é conhecido, foi condenado a um ano, sete meses e 15 dias, em regime semiaberto.
A audiência de instrução e julgamento aconteceu na última terça-feira (2), no Fórum de Petrolina, e durou quase oito horas. Teócrito saiu do local diretamente para a Penitenciária Dr. Edvaldo Gomes por ter descumprido as medidas protetivas. Durante o tempo em que esteve em liberdade à espera do julgamento, ele enviou várias mensagens e ainda tentou contato com Amanda por telefone.
“Assim que recebi os torpedos dele, vi as ligações, procurei a Delegacia da Mulher e prestei queixa. No dia da audiência, ele me enviou uma mensagem pedindo para que eu pensasse bem no que iria falar. Ele ainda chegou a usar um tom ameaçador, dizendo que me acharia onde eu estivesse, que não adiantava fugir”, conta Amanda.
Teo foi condenado por agressão física e ameaça. No início do julgamento, Amanda confessa que ficou bastante nervosa por ser a primeira vez que estaria cara a cara com seu agressor. “No começo foi difícil, mas depois me tranquilizei porque não tem coisa mais fácil do que falar a verdade. Senti muito medo de olhar pra ele, de encará-lo. Eu fiquei traumatizada. Às vezes eu olho para a esquina e acho que estou vendo ele”, detalha.
Segundo Amanda, os depoimentos das testemunhas e dos próprios advogados de defesa apresentavam contradições. O protecionismo da família também ficou evidente durante todo o processo. “A defesa estava frágil e perdida. Eles queriam forçar a barra de passionalidade, forte emoção e depois tentaram ir pelo caminho da imputabilidade, de que ele teria problemas de saúde”, afirma.
A pena
A professora elogiou a atuação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), através do promotor Júlio César, e considera o resultado do julgamento como um avanço da Lei Maria da Penha em Petrolina. “O resultado é positivo, mostra que as punições não ficam apenas nos serviços comunitários, na doação de cestas básicas. No regime semiaberto, ele não terá a liberdade de dormir fora da Penitenciária, será monitorado o tempo inteiro”, explica.
De acordo com Amanda, Teo tinha certeza de que sairia impune do caso. “Ele não entende que cometeu um delito grave e que será punido por isso. Ele tinha certeza de que iria sair dali pela mesma porta que eu”, destaca.
Por Monyk Arcanjo



Apesar de ser um avanço ainda e pouco, e preciso avançar muito ainda. mas mudando de assunto uma gatinha esta professora em. que Deus a ilumine e coloque no seu caminha um homem de verdade.
É amanda tenha cuidado em sua próxima escolha , porque petrolina toda sabia quem era aquele cara ,menos você né ?
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk… ESCOLHA PELO CARÁTER, NÃO PELA LINHA, NEM PELA FARINHA!
Vc que acha que ela não sabia quem era ele.
Sabia sim! E como sabia!!!
Mas tem mulher que nem apanhando aprende.
Mas veja se essa lição você – pelo menos – não esquece minha filha.
Não tem lei nem justiça que impeça um crime. O absurdo é que esse foi premiado com todos os dias durante um ano trÊs meses e quinze dias pra fazer miséria e depois à noite descansar numa boa na prisão. Êta Brasil safado!
Acho que ele deveria serr enquadrado por “tentativa de homicidio” e ir a jure popular, uma vez que ele bateu nela ate deixa-la desacordada, a intenção dele era de matar mesmo. Espancar ate a morte. Como ela conseguiu escapar foi tido apenas como lesão corporal (assim imagino) , pena muito leve para quem fez o que fez e ainda ameaça a vitima depois de estar em liberdade condicional aguardando julgamento. Será que vão esperar que ele a mate para depois dizer q não sabiam q ele seria capaz disso?? Ainda seria boazinha e atenuaria a pena por desistencia voluntaria ja q ele levou a mesma para o hospital.
A pena realmente foi pequena em face da reprobabilidade do crime e material probatório. Mas será que a culpa é do juiz ou da acusação, que não produziu provas e argumentos suficientes para que a pena fosse maior? Afinal, o juiz só pode julgar aquilo que lhe é exposto.
A pena foi branda demais, teria que ser em regime fechado e por muito mais anos, tenho vergonha de ser Brasileira.
Foi uma vitória, o cara esta condenado, na cadeia. O pior castigo foi sujar-se com condenação por conta disso que eles ameaçam as vitimas para desistirem. Amanda, com apoio da mídia e quase todo Estado foi à frente e conseguiu a sentença do juiz. Imagine agora uma outra mulher desprotegida, com familia do acusado em cima, “deixa prá lá, deixa disso, não faça isso, ele se arrependeu, você vai prejudicá-lo, isso… aquilo… a pessoa vai e desiste”, na próxima oportunidade vai e faz novamente como ele fez. Taí Amanda, condenado, se Deus livre de acontecer de agredir outra mulher (ele só acredite mulher que se relaciona com ele) vai ser reincidente a pena vai ser bem maior e vai pegar regime fechado.
A culpa é da denúncia-crime que deve ter sido mal elaborada, o juiz só pode julgar o que lhe é colocado, se fizer alem disso é motivo de anulação da sentença. Por isso q digo q deveria ter sido denunciado por tentativa de homicidio e levado a juri popular. A intenção dele era matar mesmo, se arrependeu, ou caiu em si, quando achou q tivesse conseguido.Depois de tudo ainda ameaça por mensagens etc. Brincou mesmo com a justiça ou então é muito burro.
Reformulando eu achei que foi pouco a pena DELE,do covarde.
Assim ele vai ficar famoso por essa região,resumindo, nenhuma mulher no seu juizo normal vai querer se relacionar com esse monstro,e se todas mulheres denunciassem homens como ele quem sabe diminuiria as violências contra as mulheres e crianças,e na delegacia de mulheres quem deveria estar a frente apenas ser atendidas por outras mulheres (policiais) em vez de ser homens ,com assistente social,psicologa e delegada.