Apesar de todas as denúncias já feitas pelos Policiais Civis de Petrolina, o problema da categoria não é apenas estrutural. Segundo o representante local do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), Roseno Neto, o efetivo que atende a população atual é o mesmo da década de 1980.
De acordo com Roseno, além das más condições de delegacias e do Instituto Médico Legal (IML), a categoria ainda sofre com um enorme déficit de efetivo.
“Nós trabalhamos em delegacias imundas e nosso efetivo é o mesmo da década de 80, não tem condições de trabalhar assim. Já fizemos várias denúncias e estamos esperando um posicionamento do Ministério Público”, disse.
Ontem (8) a categoria voltou a promover uma paralisação de 24 horas na qual protestaram contra as más condições de trabalho e reivindicaram avanços salariais. Na pauta estão a isonomia com a gratificação de delegados, reposição de perdas inflacionárias, revisão do Plano de Cargos e Carreiras, entre outras.


