O bispo da diocese de Barra (BA), dom Luiz Flávio Cappio, declarou apoio no domingo (17) à pré-candidatura do promotor aposentado Plínio de Arruda Sampaio à Presidência da República pelo PSOL em 2010.
Cappio ficou conhecido após fazer duas greves de fome, em 2005 e 2007, contra a transposição das águas do rio São Francisco.
O nome de Plínio foi lançado no 2º congresso nacional do PSOL, em agosto do ano passado, pelo deputado estadual Raul Marcelo (PSOL-SP). O partido definirá sua política eleitoral em uma conferência nacional marcada para março deste ano.



Na minha opinião, um representante religioso para uma região deveria ser imparcial e com isso não influcenciaria nos desejos eleitorais de seus representados.
Prezado Marivaldo,
Com todo o respeito imparcialidade é covardia de opinar ou ausência de opinião. A igreja sempre tomou partido, desde que se sentou no colo dos romanos que mandaram matar Jesus. Quer dizer que quando setores se posicionam em prol do povo ela não pode ter lado? ah! Paciência… A imparcialidade de muitos nos suprimiu democracias e nos impôs o arbítrio como regra ‘imparcial’.
Obs.: Admiro, mas não voto em Plínio de Arruda Sampaio e respeito o religioso nas suas posições, embora seja favorável à integração de bacias hidrográficas.
Um grande abraço.
Marivaldo… os evangélicos não só influenciam como têm até bancada representativa da classe. Os sindicalistas apoiam abertamente Lula… todas as outras classes fazem o mesmo… por que o Bispo não pode nem sequer expor sua preferência???
Vivemos de política, foi nesse sentido que se criou a teologia da libertação. Não é por ser da Igreja Católica que o Bispo não pode opinar politicamente, como disse o Fernando, se os evangélicos podem?! e até tem deputados que os representam.
Quanto ao Sr. Brálio, gostei muito da postagem, apesar de não acompanhá-lo no quesito transposição que ele chama de INTEGRAÇÃO, nome muito bonido utilizado pelo lulismo para mascarar e embelezar o pseudo-projeto.
Todo cidadão goza do direito de opinião, de expressão. Não há mal nenhum em qualquer religioso expressar sua opinião sobre a política, sobre partidos políticos e candidatos. Não deve usar o seu cargo a serviço de uma candidatura, mas deve ter liberdade para expressar o que pensa e esclarecer.
Concordo com as outras opiniões em sua quase totalidade. Conheço e admiro Plínio como homem íntegro e comprometido. Infelizmente não é isso que define eleição….
DOM CÁPPIO É UM HOMEM DE FÉ, EXTREMAMENTE POLITIZADO, CAPAZ DE COLOCAR SUA PROPRIA VIDA EM PROL DE UMA CAUSA JUSTA E COLETIVA, FOI ASSIM CONTRA A TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO, ELE SABE QUE AS DECISÕES SÃO POLÍTICAS E SINALIZA COMO CRISTÃO E CIDADÃO SUA PREFERÊNCIA POR UM PROJETO DE SOCIEDADE QUE ESTÁ EM CONFORMIDADE COM A SUA CONCEPÇÃO, REPRESENTADO PELO PSOL, PELO PLÍNIO DE ARRUDA SAMPAIO, INTELECTUAL QUE DIALOGA COM OS MOVIMENTOS SOCIAIS E COM A ACADEMIA.
ROSALVO ANTONIO
PRESIDENTE PSOL/PETROLINA
A Igreja Católica, melhor, o bispo, perdeu uma ótima ocasião para ficar calado. Não deve dar direções de voto. Por isso deve, deveria ser, diferente de outros pastores.