A Operação Trânsito Seguro, do Detran de Pernambuco, iniciou nesta quinta-feira (5) um novo formato de blitz: a eletrônica. O novo tipo de fiscalização leva tecnologia à blitz tradicional para o reconhecimento eletrônico de placas e detecta com mais rapidez veículos que apresentam irregularidades como suspeita de roubo e de clonagem. Além disso, a mudança agiliza a abordagem dos motoristas, colaborando para a fluidez do trânsito.
Duas centrais móveis de fiscalização eletrônica foram adquiridas para o estado. Uma para atuar em Recife e Região Metropolitana (RMR) e a outra para o interior do estado.
O sistema de fiscalização eletrônica está instalado em viaturas de médio porte, dotadas de câmeras com sistema de reconhecimento óptico de caracteres (OCR), além de notebook e radiotransmissores, por meio dos quais a equipe alocada nas centrais móveis de fiscalização pode se comunicar com agentes de trânsito situados posicionados em diferentes locais. O raio de ação das câmeras é de 100 metros e elas são capazes de capturar a imagem de quatro placas a cada segundo.
A imagem captada pelas câmeras é automaticamente transmitida para o computador da central eletrônica de fiscalização. Os dados da placa são lidos e confrontados com o banco de dados do Detran. No mesmo momento, são fornecidas informações associadas ao registro do veículo, apontando se o veículo está com o licenciamento regularizado, se é suspeito de roubo ou de clonagem ou se possui alguma restrição judicial ou mandado de busca e apreensão.
Irregularidades
A detecção prévia de irregularidades pela central de fiscalização eletrônica permite que o agente que estiver realizando a blitz de abordagem possa emitir com maior agilidade a notificação de infração, além de, prontamente, conforme a irregularidade detectada, recolher o veículo, levando-o ao depósito do Detran.
A central de fiscalização eletrônica é capaz de monitorar vias de mão única e dupla, cruzamentos, entroncamentos e bifurcações, capturando as imagens dos veículos com qualidade, realizando o reconhecimento de placas dianteiras ou traseiras, independentemente da luminosidade ambiente, permitindo assim operações diurnas e noturnas. (Fonte: Diário PE)



Tecnologia para multar. Pouca coisa se faz pra acabar com a burocracia e as filas…
Eles deveriam era prender o pessoal que fica cobrando R$ 100,00 junto com os despachantes para agilizar a vistoria dos carros. Isso sim é um crime, junto com aquelas filas gigantescas que se formam do lado de fora, onde o proprietário do veículo precisa dormir na rua para conseguir vistoriar o seu carro. DETRAN, vamos fiscalizar os seus funcionários (se é que já não sabem disso).
Pra agilizar o atendimento nada, pra variar!!