Deputado pede intervenção de Eduardo para impedir proibição na venda do queijo de coalho em Petrolina

por Carlos Britto // 09 de junho de 2011 às 17:01

A polêmica determinação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) em proibir a comercialização dos queijos de coalho na feira da Areia Branca ainda deve render.

O deputado estadual Adalberto Cavalcanti (PHS) já apresentou ofício na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) solicitando do governador Eduardo Campos (PSB) que intervenha nessa questão.

Quando governou o estado pela segunda vez (1995-98), Miguel Arraes – avô de Eduardo – autorizou a fabricação artesanal do produto como alternativa de renda aos comerciantes da zona rural, que não tinham como investir em equipamentos tecnológicos para fazer o queijo de coalho. A lei 13.376 foi revalidada por Eduardo no dia 20 de dezembro de 2007, considerando legal a comercialização do queijo e outros derivados da vaca.

Com a proibição do MPPE, eles já temem prejuízos no bolso. E a informação é de que a decisão do Ministério também atinge o mel de abelha vendido na feira. (foto/reprodução internet)

Deputado pede intervenção de Eduardo para impedir proibição na venda do queijo de coalho em Petrolina

  1. Desconstruidor de Discurso disse:

    Qual o art. da Constituição ou das leis que permite o MP impor-se dessa maneira!!!

  2. Osvaldo disse:

    Claro que comprar queijo e produtos sensiveis ao calor e às doenças animais ou a contaminação do ar nas feiras é perigoso. Poitico que autoriza isso está sendo populista. MP que proibe está sendo legalista.
    E o mel de abelha é bem diferente, é vendido fechado, nao receia o calor, só pode ter riscos na produção.

  3. Ivanildo disse:

    Eu vendo queijo a mais de 18 anos na feira da Areia Branca, nunca tive problema, quem quiser comprar registrado que compre no hiper de R$ 18,00. Agora será prejudicado toda a cadeia produtiva que é desde o produtor até o consumidor. O homem do campo que será mais prejudicado já que como a Materia mesmo fala, é uma forma de renda extra, ele não como desembolsar mais 300.000,00 pra fazer um laticinio, tem tanta coisa pra se preocuparem, esses produtores vende essa mercadoria e valor arrecado é pra ser investido no sustento da sua familia. É só assim baixa o decreto e demais que se dane, não pensam nem um pouco impacto social dessa medida.

  4. andré disse:

    Eu não concordo com essa proibição, o queijo de coalho é um bem do sertanejo, o MPPE deveria intervir em coisas mais importantes, como crimes esquecidos pela justiça.

  5. Murillo disse:

    Será que não tem algo de mais importante para o MPPE está correndo atrás?

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