Mais uma vez o Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) de Juazeiro é alvo de critica dos usuários. Em denuncia enviada ao blog, uma comunitária- que pediu anonimato – relata sobre a suposta venda de lugares para atendimentos na fila do órgão. Segundo a denunciante, isso é um fato rotineiro.
Acompanhe:
Sei que já foram denunciadas aqui várias vezes, a situação de constrangimento que estão sujeitos os cidadãos juazeirenses ao se dirigirem ao SAC para tirar algum documento. Mas não posso me calar com a falta de respeito a que fui submetida no referido órgão. Isso aconteceu comigo e diversas pessoas hoje pela manhã, inclusive crianças e idosos. Pessoas chegam antes da madrugada e esperam até o dia seguinte para tirar documentos e ainda se deparam com o “tráfico de lugares”, isso mesmo.
Quando cheguei ao SAC tinham 80 pessoas na minha frente (incluindo sacolas e sacos colocados nos lugares para guardar a vaga) fiquei tranquila, pois seria atendida, já que são distribuídas 100 senhas por dia, fiquei surpresa quando durante a entrega das senhas eu fiquei de fora e cerca de vintes pessoas na minha frente. Soube depois que uma pessoa pode levar mais de uma certidão de nascimento, ou seja, pode pegar várias senhas, e ainda há venda de lugar por até R$20,00, não bastasse este absurdo, procurei falar com a coordenação do serviço na pessoa do Sr Marco Aurélio, novamente fui surpreendida com a notícia que o citado Servidor Público, não atende a população, pedi para ser anunciada e que aguardaria para conversar com ele.
Percebi medo e decepção nos rostos das pessoas que trabalham lá, me disseram que ele não atenderia ninguém nem que esperasse o dia inteiro, pergunto quem paga o salário deste senhor? O que falta acontecer para que os cidadãos tomem uma atitude e exijam respeito diante de funcionários públicos que agem como se fossem donos das repartições e humilhem as pessoas?
Precisamos do poder do estado para coibir a venda de lugares e garantir a segurança dos funcionários do SAC e dos usuários deste serviço. É ilegal e imoral vender e comprar lugar em filas, imagine as pessoas que vem do interior e passam a madrugada esperando. Uma vergonha esta situação.



Esse Sr. que não atende a população, deve não ter competência para resolver os problemas! seria bom se a noticia passasse no jornal nacional é bom que o Brasil inteiro tome conhecimento desses descasos, funcionários pensando que é Deus . Sr Marcos Aurélio têm quê trabalhar direito, atendendo as pessoas não se acovardando como citaram aí no texto, trabalhar acabando com a SAFADEZA na fila, o tráfico de lugar….. uma pessoa só pegando não sei quantas senhas,! colocando sacos, sacolas sei mais o quê para guardar lugar! VENDA de lugar!!! é cada uma!! ….. e o coordenador de braços CRUZADOS !! ……. Tenha dó! Por que caso contrário as pessoas prejudicadas precisam tomarem alguma providência.
Senhores e senhoras leitores,
Meu nome é Marcos Nogueira, sou servidor de carreira exercendo a função de Perito Técnico de Polícia, especializado em Dactiloscopia e Identificação Civil pela SSP/DPT/IIPM atuando como coordenador técnico no setor de identificação civil do SAC de Juazeiro.
Tão logo me identifiquei, desejo esclarecer qual é minha função enquanto coordenador técnico: Analisar, instruir, esclarecer, propor meios de correção de toda a documentação inerente ao processo de identificação, emissão da carteira de identidade, sou responsável por conferir todas as certidões e documentos congêneres que são entregues por seus titulares, para só então, esses tais documentos serem utilizados pelos demais servidores para dar entrada no processo de identificação, e após essa primeira fase quando o cidadão ainda está presente no posto de identificação, ainda tenho a incumbência de atentar para a análise das impressões digitais de todos os processos de identificação que são efetuados cotidianamente na unidade. Essa é minha competência, esse é meu rol de atuação, e jamais me negarei em atender qualquer cidadão que tenha dúvidas quanto a essa fase do processo de identificação.
O que vem ocorrendo nesta e em outras situações é: O cidadão chega cedo à unidade (o que ocorre toda vez que a demanda é superior à oferta em qualquer que seja o seguimento, não estou afirmando que concordo com isso, mas, esta é a realidade em nosso setor de trabalho!), e quando não é atendido procura alguém para esclarecer o motivo, eu sou o imediato a disposição, porém, quando tomo o conhecimento que se trata de emissão de senhas, solicito que o cidadão seja encaminhado à administração da unidade, que é a responsável pelo controle da emissão das senhas, que são entregues em quantitativo definido pelas limitações estruturais e técnicas do setor, ou seja, se temos a disposição toda a estrutura necessária, vamos atender o máximo de identificações possíveis, porém, se existem problemas, esse quantitativo será diminuído proporcionalmente com vistas a manter um padrão mínimo de qualidade e segurança na emissão do documento.
Expus os parâmetros técnicos de meu cotidiano laboral, agora vou falar como cidadão… Acho muito justo e útil a exposição neste meio de comunicação das situações impostas ao cidadão que requer atendimento, temos que falar sobre o que está errado sim, não podemos nos calar diante do infortúnio, diante da negativa em ser atendido em um serviço que usa o título de “público” (não somente, no SAC, mas, em qualquer que seja o serviço pretendido!), porém, o que não acho justo é, sem a devida ciência concreta dos fatos, sem o devido conhecimento de causa, alguém, mesmo que em um momento de fragilidade ao qual foi exposto, se propor a personificar toda uma estrutura privativa de estado, atribuindo todo ônus do fato a um único servidor. Não sou assim, não sou omisso, não sou relapso, pelo contrário, e sem falsa modéstia, sou muito comprometido e sinto prazer no que faço, a ciência papiloscópica me fascina e cotidianamente acordo às 5h30min, para chegar ao setor e iniciar a atividade às 7h por prazer, mas, infelizmente, para mim e para o cidadão que não consegue ser atendido pelos motivos já expostos, não temos condições de atender toda a demanda que chega ao SAC.
Não é comum um servidor público expor sua realidade em resposta a uma denuncia em um meio de comunicação como este, isto, por diversos motivos, dentre os quais, a manipulação do que ele diz em seu próprio desfavor, porém, vos afirmo que sou cidadão e com os mesmos anseios igual a todo mundo, portanto, não posso ficar inerte diante de uma acusação desta natureza… precisamos desenvolver nossa consciência social e política, a ponto de compreendermos que expor a vida, a carreira de um único servidor tal como foi feito, não vai resolver o problema de toda a estrutura do serviço público, que querer apontar um nome a título de satisfazer a sede por “justiça” indicando alguém para ser sacrificado com bode expiatório, não trará solução a este e nem a qualquer outro problema social, pois, em sendo assim, todo o ciclo será reiniciado com apenas mais outro nome a ser acusado, julgado e condenado sumariamente, porém, o problema persistirá. Vos reafirmo, não sou responsável pela emissão de senhas, não sou responsável pela situação à qual o cidadão vem sendo exposto, e uma vez que o direito de resposta me é conferido, estou fazendo uso do mesmo aqui neste espaço e através dos demais meios que couber, inclusive por ver meu nome envolvido de forma direta com atos criminosos como a situação de vendas de senhas.
Sou servidor público, algo conseguido através de muitos sacrifícios pessoais, de meus familiares e de todos os amigos que tem participação direta em meu cotidiano laboral e pessoal, e não me omitirei diante de uma situação como esta, desabonadora de meu caráter e de minha reputação. Permaneço a disposição em meu local de trabalho, localizado no SAC de Juazeiro para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários.
Marcos Nogueira.
Perito Técnico de Polícia.
Coordenador SSP/DPT/IIPM SAC Juazeiro
Leitor assíduo do Blog.
Se esta tendo comercializacao de senha, o coordenaDor (Marco) nao tem culpa porque ele nao é o responsavel pela distribuicao e fiscalizacao das senhas.
Parabéns Marcos!
Garanto que o serviço público funcionária de forma muito melhor e igualitária se tivéssemos mais servidores comprometidos e responsáveis tal qual o Sr. MARCOS. Parabéns Marcos pela postura, ética, caráter e hombridade.
O que eu observo e que a postura desse servidor esta correta, o que nao admite e a falta de responsabilidade do estado com o cidadao. Na maioria das vezes, a falta de estrutura tras esse desconforto todo. Se os SAC tivesse um sistema para agendamento, sem precisar cidadao ir pra fila, acabaria com esse transtorno, e assegurava o direito de cidadania. O que acontece e quererem atropelar o processo. Nos SAC o primeiro procedimento para requerer um serviço e conseguir uma senha, e com isso dirigir ao setor/coordenaçao pretendida. Se nao ha senha, ou foi distribuiçao injustamente, deve responsabilizar quem trabalha nesse setor. A seçao de IIPM nao tem nada haver, se chegou com senha e atendido, se nao procurar o setor responsavel. Temos que atenuar a responsabilidade de quem tem o deve de cumprir. Esse servidor, de nome Marcos Aurelio, cumpre diariamento com o seu dever de oficio, e age cim competencia nos limites da sua atribuiçao.
O Coordenador do setor do SAC e Perito Papiloscopista, Marco explanou perfeitamente a sua atribuição, que é a identificação civil e expedição de carteiras de identidades.
A administração das senhas é de competência do Gestor do Posto, da Administração do SAC.
Parabéns, Marcos! Continue executando suas atribuições com maestria como sempre fez!!
Conheço o serviço do SAC em Juazeiro e garanto que todos que ali trabalham realizam um serviço honesto e de excelência o qual garante o exercício da cidadania não só para os cidadãos Juazeirenses como também os de outras cidades. Esse problema da fila e supostamente venda de senhas, não é um poblema do SAC em si mas de toda uma estrutura administrativa da qual o coordenador não faz parte. Culpar o coordenador Marcos Aurélio é cometer uma injustiça muito grave, já que o mesmo apresenta-se como um Funcionário Público idôneo, responsável e comprometido em manter a justiça e ética no seu local de trabalho, colocando sempre a população em primeiro lugar, garantindo-os um serviço de qualidade e estando sempre à disposição da sociedade para sanar eventuais mal entendidos que por ventura venham a acontecer.
Com certeza é um absurdo a venda de senhas, mas absurdo maior é atribuir culpa a um inocente, como é o caso do referido gestor que nada tem a ver com a distribuição das senhas e não está ali para fiscaliza-las. Em pouco tempo aparecerá o verdadeiro culpado por todo este transtorno.
Quem conhece o Perito Marcos sabe que liga-lo a qualquer problema com senhas é sem cabimento. O Perito é responsável pela análise de documentos e impressões digitais. Senha é com a administração do SAC. Nós peritos de salvador conhecemos o servidor e repudiamos qualquer insinuação nesse sentido, ainda mais sem nenhuma prova. Os responsáveis por eate tipo de acusação terão que se explicar na justiça.
Estranho um “anônimo” vir a público e denunciar sem provas jogando a imagem alheia no lixo.
O veículo de comunicação deve ter mais responsabilidade. Denúncias anônimas sem provas denegrindo a imagem não são justas.
O servidor veio a público e deu satisfações.
Tudo me parece uma grande armação encomendada!
Depois das exposições acima ficam evidentes alguns pontos: 1. Denunciar em anonimato é covardia pois não permite o contraditório na forma da lei. 2. Responder a tal denúncia livremente demonstra boa-fé objetiva do servidor, que se identificou e esclareceu com riquezas de detalhes os fatos. Fosse ele servidor relapso daria de ombros à denunciante. Enfrentou sozinho um problema que sequer está na sua alçada. Se o citado servidor fosse atender toda a demanda reprimida deixaria de executar a função para a qual é remunerado. 3.Ficha é do tempo em se escrevia farmácia com PH; A administraçao do SAC, a SAEB, deveria implantar hora marcada no SAC Juazeiro, para evitar tais transtornos à população e por tabela aos servidores que ali se dedicam com o
seu melhor. Parabéns Sr. Marcos Pela coragem e conduta.
É triste ler a injustiça atrelada à exposição publica do Sr. Marcos Aurélio, meu nome é Alessandro Amorim, trabalho na iniciativa privada e seria uma enorme satisfação ter companheiros de trabalho com o caráter, comprometimento e hombridade que o servidor Marcos possui.
Temos que ter em mente que o servidor publico deve prezar pela coletividade e não atendendo interesses individuais, invés de criticar os ou mesmo veicularmos calunias como esta, temos que ter o senso do pertencer, ou seja, cadê as provas de tudo isso que foi postado, senhora “anônima”?
Carlos Brito, sou um leitor assíduo do blog e tenho o dever de expor minha decepção frente a esta noticia, cadê os fatos e dados da denuncia contra este servidor? Como expor um servidor público desta forma, mediante a um anonimato? Por favor, mantenha a imparcialidade na informação. Não estou aqui dizendo que há ou não a venda de senhas, mas AFIRMO que se há, não é o Sr. Marcos que deveria estar sendo citado.
Essa sra vez uma acusação muito grave contra a instituição e o servidor. E quem acusa cabe o onus da prova.
É possível que essa sra receba um processo por danos morais.
com certeza qualquer denuncia de venda de senhas deve ser investigada, entretanto expor um funcionario publico sem nenhun tipo de prova é leviano. Nao se pode colocar culpa de um estado eneficiente e Omisso no servidor que trabalha com garra e competencia todos os dias. Que fato sirva para que o estado tome conhecimento da situaçao e trate melhor a populaçao.
Parabéns, Marcos, pela resposta! Ela esclarece o equívoco ao ligar seu nome à tal denúncia. Todos os seus colegas da Bahia estão indignados e confiam no seu profissionalismo. É uma pena ver logo um servidor público comprometido e honesto ter seu nome vinculado a uma denúncia anônima, covarde e irresponsável.