De acordo com a Defesa Civil em Petrolina, os índices pluviométricos para esse ano no município ficarão abaixo da média histórica (em torno dos 450 milímetros). Diferente da área irrigada, as comunidades da área de sequeiro temem pela estiagem e dificuldades de abastecimento.
Já prevendo a escassez a Defesa Civil enviou um relatório à Secretaria Nacional de Defesa Civil (órgão ligado ao Ministério da Integração Nacional), solicitando o aumento dos recursos para contratação de carros pipas. Segundo o coordenador de Defesa Civil Jenivaldo Santos, hoje o município de Petrolina conta com 39 carros pipas contratados para abastecer cinco mil famílias na área de sequeiro.
Segundo a Defesa Civil o investimento com o abastecimento através de carros pipas é de R$ 350 mil. O coordenador de Defesa Civil ressaltou que o abastecimento no município de Petrolina é facilitado pelo grande número de cisternas nas comunidades e essa estrutura de armazenamento permite um atendimento quase individual às famílias, ao contrario de outros municípios onde várias comunidades são abastecidas a partir de um ponto específico. “Essa é uma vantagem para o nosso cronograma, mas com a previsão de escassez precisamos de mais recursos para que a população não seja penalizada”, disse.
Jenivaldo Santos salientou que as chuvas desse ano ainda não foram suficientes para estabilizar o abastecimento de água no interior do município. “Não podemos nos iludir. Até agora os índices pluviométricos na zona rural foram baixos. Apenas na localidade do Capim choveu de forma mais intensa (em torno de 50 milímetros), mas no resto do município a situação não se repetiu”, explicou.


