Defensor de movimentos sociais e lutas camponesas pede fim do “latifúndio dos agrotóxicos”

por Carlos Britto // 19 de janeiro de 2015 às 11:18

agassiz almeidaDefensor dos movimentos sociais do Nordeste e das lutas camponesas, Agassiz Almeida deixou uma reflexão, num recente evento comemorativo aos 60 anos da Liga Camponesa da Galileia, que vai ao encontro do que defende as entidades de trabalhadores rurais do Vale do São Francisco: é preciso mudar a realidade dos agrotóxicos que invadem a agricultura.

Um latifúndio mais poderoso do que o que escraviza os camponeses é o do agrotóxico; ele estende as suas garras por todos os continentes, devastando florestas e matas, contaminando águas e rios, poluindo o meio ambiente”, declarou. “Que criminosa hidra está levando veneno à mesa dos povos montada no próprio Estado, e ao mesmo tempo berra cinicamente: a produção agrícola está aumentando. Que serpente é esta que envenena e mata milhares de vidas? O poderoso latifúndio do agrotóxico”, afirmou Agassiz.

Ao encerrar seu discurso, ele deixou a seguinte proposta: “Que 2015 seja celebrado como o Ano Internacional da Soberania Alimentar”. Em Petrolina, ambientalistas e líderes sindicais já vêm chamando atenção para o uso excessivo de agrotóxicos nas culturas agrícolas – que, segundo eles, seria o principal fator para o aumento na incidência de casos de câncer entre a população e também os trabalhadores da fruticultura irrigada.

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  2. Verdade no ano de 1980, eu fui uns dos primeiros moradores do José e Maria.

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