Decidido a ser presidente da Casa Plínio Amorim, Ronaldo Silva deixa indireta para colegas: “Eu os apoiaria, não sei se eles me apoiariam”

por Carlos Britto // 10 de dezembro de 2016 às 17:29

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Depois de ter ficado na suplência em 2012, o vereador eleito Ronaldo Silva (PSDB) vem com moral elevada para a próxima legislatura, que se iniciará a partir de fevereiro de 2017. Vigésimo primeiro mais votado entre os 23 que farão parte da Câmara de Petrolina no ano que vem, Ronaldo ressaltou, durante sua confraternização anual com a imprensa, na última quinta (8), que vai trabalhar “com humildade e coerência” para atender o que os petrolinenses esperam do Legislativo. Mas ele pretende mais do que isso.

Ronaldo assegurou que vai levar adiante sua candidatura a presidente da Mesa Diretora. Ele disse, inclusive, já ter comunicado sua decisão ao prefeito eleito Miguel Coelho (PSB) e aos caciques do seu grupo – o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) e ao deputado federal Guilherme Coelho (PSDB).

“Essa é uma prerrogativa de qualquer um dos vereadores que foram eleitos. A alternância de poder tem que que existir, e como já foi aprovado na Câmara um projeto acabando com a reeleição, é a oportunidade de outros se candidatarem”, frisou. Ronaldo disse que vem tratando do assunto com os demais pares, mas preferiu não adiantar esses entendimentos. “Quem tem tempo não tem pressa”, ponderou.

O vereador vem reiterando, no entanto, que se seu nome não encontrar o respaldo no grupo, ele abriria mão para apoiar quem tivesse em melhores condições para a disputa. Perguntado, no entanto, se seus companheiros fariam o mesmo, ele foi realista. “Essa é uma pergunta interessante, que teria que ser feita a eles. “Quem me conhece sabe que sou leal aos meus pares. Hoje somos um grupo de 11 (vereadores da situação). Eu mesmo já conversei com o presidente Osório Siqueira (PSB), que é pré-candidato, e outros pré-candidatos do grupo, para que a gente escolhesse entre esses 11, e os que perderem apoiassem o primeiro. Eu sou dessa forma. Eu os apoiaria, não sei se eles me apoiariam”, avaliou.

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