Depois da derrota para o Náutico, na última quarta-feira (18), o Petrolina tem mais uma parada indigesta neste domingo (22), pela terceira rodada do Campeonato Pernambucano. Vai pegar o Sport, na Ilha do Retiro, às 16h.

O time da capital não começou bem a competição. Foram dois empates até agora – contra Araripina e América. E como é um dos favoritos ao título, precisa da vitória de qualquer jeito.

Mas a Fera Sertaneja não vai vender barato a partida. Assim como já tinha feito contra o Timbu, no meio da semana, a equipe do técnico Pedro Manta vai buscar um bom resultado – apesar de estar ciente de que uma nova derrota hoje está na conta.

O problema, no meio do caminho, é a arbitragem. Na quarta, o Petrolina foi prejudicado no início do segundo tempo, quando o jogo estava empatado sem gols, com um pênalti mal marcado por Émerson Sobral. Na primeira rodada, a equipe do Belo Jardim também foi prejudicada pelo mesmo árbitro, que deixou de expulsar um zagueiro do Santa Cruz pela segunda falta para cartão amarelo cometida no atacante adversário. Émerson sequer marcou a falta, e o zagueiro do Santa já tinha um amarelo. Portanto, seria expulso.

Não resta dúvida que os grandes clubes do Recife sempre vão entrar no campeonato com estatus de favoritos. Mas os equívocos cometidos pela arbitragem, quando essas equipes jogam contra as intermediárias, são lamentáveis. E não são de hoje. A Federação Pernambucana está de olho e já começou a punir. Émerson Sobral, por exemplo, pegou um “gancho” pelas suas falhas.

No jogo de hoje o time sertanejo entra em campo contra tudo e contra todos. Quer levar para Petrolina ao menos um empate. Nas quatro linhas, é um resultado difícil, mas não improvável de ocorrer. Fora delas, é torcer para que nenhuma lambança seja registrada durante o jogo pelo árbitro e seus assistentes. Se o Sport ganhar, que seja porque jogou mais bola que o Petrolina, não porque foi favorecido pela arbitragem.