Contando com impeachment de Dilma, Daniel Coelho diz que Temer não pode continuar “barganhas” no governo em troca de apoio

por Carlos Britto // 17 de abril de 2016 às 17:10

Foto: reprodução/arquivo

daniel coelho

O deputado federal oposicionista Daniel Coelho (PSDB-PE), um dos que defendem o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), disse a este Blog que não adianta apenas tirar Dilma do poder. Segundo ele, se não houver medidas efetivas além dessa, o país não sairá da crise. Daniel avaliou que caso o vice Michel Temer assuma a Presidência da República, deverá partir para ações imediatas – a começar pela formação do governo.

“Ele precisa colocar os melhores quadros. Não pode cair nesse jogo de sair negociando para formar bancada, para formar maioria, colocando Ministério da Saúde, Ministério da Educação numa mesa de negociações. Esse formato nunca dará certo”, ponderou.

Otimista, ele afirmou que espera Temer trabalhando sobre essa matéria junto ao Congresso Nacional já na segunda-feira (18), quando a votação do impeachment já terá acontecido e a presidente seja derrotada.

“Temos de aproveitar esse momento em que a população está conectada e nos ajudou a forma essa maioria. Temos pautas a enfrentar. A questão do presidente da Câmara é seríssima e não será esquecida. Precisamos dar apoio à Lava-Jato, ao juiz (Sérgio) Moro (…)Essa é uma etapa do processo. A gente errou lá atrás, quando ficou perdoando Lula nesse formato, e em tentar perdoar Dilma. O petrolão não veio por acaso. É o maior escândalo de corrupção da história. Não são esses os fatos que levam ao impeachment, mas as ‘pedaladas’. Mas esse contexto todo tem de ser compreendido e, a partir do impeachment, precisamos fazer com que tudo seja esclarecido”, pontuou.

Contando com impeachment de Dilma, Daniel Coelho diz que Temer não pode continuar “barganhas” no governo em troca de apoio

  1. Rafael disse:

    Tá certo! Semanas antes da votação, Temer já discutia nomes e cargos com PSDB e DEM para o seu governo! Nada me tira da cabeça que Temer angariou alguns votos pró-impeachment, com promessas de cargos e outras benesses! Estamos falando do aliado nº 1 de Cunha, um réu confesso!

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