Enquanto muitos filhos celebram hoje (10) a alegria pelo Dia dos Pais, outros terão um dia marcado pela saudade. Neste artigo enviado ao Blog, o engenheiro Josival Amorim, lembra justamente a dor de quem já perdeu seu pai e lamenta a morte de seu Raimundo Cavalcanti Rodrigues.

Acompanhem:

O filho que já viveu o momento final de seus pais aqui na terra sabe perfeitamente o que isto significa. É como se uma parte de cada um tenha ido com eles. Quanto mais presente no dia dia da família mais espaço fica dentro da gente. Cada um, que fica, tende a achar que poderia ter sido melhor filho, exatamente porque o pai nunca mediu esforços para fazer o melhor pelo filho.

A família que o Sr. Raimundo e D. Maria constituíram é um exemplo desta relação humana inabalável. Esta família tem formação contemporânea à de meus pais, Plínio e D. Lili Amorim. Vivemos as mesmas dificuldades e condicionamentos impostos pelo subdesenvolvimento econômico-social da época.

Cada um, a seu modo, lutou e compartilhou, solidariamente, nas soluções dos problemas que afligiam a todos de seu convívio, fossem parentes, amigos ou simplesmente porque viviam na mesma comunidade. Pessoas assim deixam um vazio enorme porque também foram protagonistas de lutas e de muitas vitórias que respondem hoje por um melhor nível de vida para a atual e gerações futuras.

Isto é que nos conforta e nos estimula a copiar os nossos pais em não passar pela vida como simplesmente mais um. Conforta-nos saber que podemos, graças a eles e ao que Deus nos permite agora, dar sequencia no nosso tempo e também através dos nossos filhos a todo o bem que eles prestaram a humanidade. Nossos sentimentos a esta grande família.

Josival Amorim e Família – cidadão