Moradores do Perímetro Irrigado Senador Nilo Coelho N11 cobram da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) a ampliação urgente do sistema de abastecimento de água da comunidade. Segundo um morador, a estrutura atual não atende mais à demanda após o crescimento populacional da localidade.
“Hoje já são aproximadamente 1.300 casas, incluindo duas escolas, e a bomba que abastece o N11 não consegue mais suprir a demanda. Hoje somos mais de mil famílias. É impossível essa estrutura dar conta do abastecimento atual”, explicou. Enquanto algumas vias não enfrentam problemas, outras convivem com a falta total de água. “Rua A, Rua B, Rua C e Rua Nova não têm dificuldade, mas na Rua do Canal, Rua F, Rua H e Rua E não chega água nem na torneira baixa”, relatou.
Outra moradora reforçou a dificuldade enfrentada diariamente. “Toda semana fico sem água em casa. Nem na torneirinha pequena sobe água. A gente reclama, mas nunca tem uma explicação clara”, afirmou. Além disso, a moradora ainda informou que, mesmo com o serviço precário, a tarifa cobrada é a mesma praticada em grandes centros. “A taxa mínima é de R$ 52, mesmo que não caia uma gota de água. Isso revolta a população”, completou.
A comunidade solicita que a Compesa realize a ampliação do sistema, com reforço na bomba e na capacidade de reservação, garantindo abastecimento regular para todas as ruas do N11.
A reportagem encaminhou a demanda à Compesa e segue com o espaço aberto para esclarecimentos.


